O Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), Hipólito Hamela, disse já existir um pacote financeiro no valor de 500 mil dólares americanos, para as iniciativas preconizadas no programa de financiamento as iniciativas juvenis empresariais dos jovens (Proempresa Jovem).“Neste momento, o que nós mobilizamos são cerca de 500 mil dólares norte-americanos que ainda não os temos na totalidade, mas acreditamos que conseguiremos com base naquilo que são as contribuições que as empresas estão a colocar” garantiu Hamela.Hamela que falava em Maputo, na cerimónia de lançamento do Proempresa Jovem, com um horizonte temporal de cinco anos, um programa coordenado pelo consórcio IGEPE e a sociedade de investimentos Gapi-SI, através do qual se pretende criar 4.500 pequenas empresas de jovens e um total de aproximadamente 80 mil empregos incluindo auto-emprego.O Proempresa Jovem é um programa de fomento empresarial e não somente de microfinanças, nem apenas de formação, ou simplesmente de criação de instituições. É um programa integrado que, obedecendo a metodologia adoptada pelo consórcio, combina serviços financeiros de desenvolvimento com serviços de apoio ao desenvolvimento de negócios e actividades de apoio ao desenvolvimento institucional.O programa, segundo a fonte, tem quatro componentes fundamentais, cuja primeira é a institucional que, no caso concreto do distrito municipal Kamavota, o pioneiro, visa apoiar na criação da instituição denominada plataforma local.“Esta plataforma será constituída por pessoas interessadas em envolver-se no projecto que se vai encarregar de identificar, burilar, analisar os projectos financiáveis”, explicou o PCA do IGEPE, acrescentando que da fase de análise passa-se a segunda componente que é a de treinamento dos jovens que vão desenvolver os projectos. Após estas fases, entrar-se-á na quarta componente que consiste no acompanhamento do projecto porque um dos maiores problemas com os projectos é que são financiados, deixando-se a pessoa a sua conta e risco, razão pela qual muitas vezes os jovens não conseguem arrancar com o projecto. Com base no acompanhamento pretende-se evitar casos desta natureza. “A nossa meta é de pelo menos cinco por cento dos projectos financiados saírem bem sucedidos”, disse Hamela, apontando que o desiderato do governo é mais empresas tanto participadas quanto públicas se juntem a iniciativa elevando ainda mais o universo de empresas contribuintes, actualmente calculado em 22. Hipólito Hamela, que promete muito rigor na concessão dos fundos das empresas porque os mesmos devem ser devolvidos, disse não estarem ainda definidos os critérios de elegibilidade, mas o consórcio encarregue de coordenar a iniciativa vai, muito em breve, trazer a grelha de procedimentos a seguir para a eleição dos projectos a serem submetidos quer por jovens singulares ou associados.
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