sábado, março 19, 2011

Moçambique é um dos mercados internacionais onde o grupo económico português Mota-Engil prevê a subida de negócios e de rentabilidade para 2011.Jorge Coelho, CEO da companhia, diz que em Moçambique a empresa vai passar de 58 milhões de euros de facturação para cerca de 150 milhões de euros durante este ano. Neste momento, a empresa Mota-Engil já embarcou num processo para a mobilização de meios para a construção da nova ponte sobre o rio Zambeze, na cidade de Tete, capital da província do mesmo nome, no Centro de Moçambique. Paralelamente, decorrem os trabalhos geológicos, para a construção da referida ponte orçada em cerca de 70 milhões de euros.O arranque das obras deverá ocorrer antes do final do corrente ano.Arnaldo Madaleno, responsável da Mota-Engil, disse, recentemente, ter sido realizado grande parte do trabalho geológico para detectar a camada rochosa onde irão assentar as bases dos pilares da ponte, que ligará a cidade de Tete à vila carbonífera de Moatize. Madaleno frisou que “neste momento, estamos num processo de mobilização de meios para se poder iniciar os trabalhos de construção da ponte”, um projecto de grande envergadura financiado pelo Governo de Moçambique e seus parceiros de cooperação.A nova ponte vai ajudar a descongestionar o tráfego rodoviário na ponte Samora Machel e contribuir para o aumento da capacidade de escoamento de mercadorias para os países vizinhos, particularmente o Malawi e a Zâmbia, bem como para o porto da Beira.As autoridades governamentais moçambicanas consideram a nova ponte sobre o Zambeze, “uma importante infra-estrutura que se enquadra nos esforços do Executivo para viabilizar os investimentos que estão a ser feitos na província de Tete”.Para além de Moçambique, o grupo Mota-Engil tem como novos 'dives' de crescimento internacional os mercados da Polónia, na Europa, e Perú, na América do Sul, segundo Jorge Coelho citado pela imprensa lisboeta desta sexta-afeira.Segundo a mesma fonte, o grupo prevê um volume de negócios consolidado para 2011 a crescer acima dos 10 por cento. A área internacional vai suportar esta subida de negócios e de rentabilidade, com cerca de 64 por cento da área de engenharia e construção a ser originada pelo exterior.

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