A Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a mais antiga instituição de ensino superior em Moçambique, conta, para este ano, com apenas 38 por cento do seu orçamento previsto para o funcionamento.O orçamento para este ano não contempla actividades correntes, investimentos e deslocações. Esta situação deve-se a difícil situação financeira que o país vive.De acordo com o porta-voz da UEM, Joel das Neves, que não avançou os valores reais do orçamento previsto para este ano, esta situação vai afectar sobremaneira as actividades daquela instituicao.Assim, a UEM terá de encontrar alternativas para garantir a realização das suas actividades até ao fim do ano.“Este ano teremos um orçamento debilitado. Estamos num ano de grande austeridade e a UEM não foge à regra. Para garantirmos a realização de actividades até ao fim do ano, teremos que encontrar fontes alternativas”, explicou o porta-voz.Joel das Neves, falando a jornalista em Maputo, garantiu que esta situação não vai afectar os estudantes bolseiros e nem a atribuição de bolsas de estudos a novos ingressos.Para estes casos, os valores das propinas, que este ano foram actualizadas em alta, vão permitir cobrir as despesas dos bolseiros.Por outro lado, a UEM está a fazer contenção de despesas por forma a poupar recursos para financiar algumas actividades.A contenção implica cortes nos subsídios de combustível, telecomunicações aos dirigentes e quadros da universidade, bem como racionalização de recursos em actividades que não são prioritárias.O Conselho Universitário, reunido na sua primeira sessão ordinária, nos dia 24 e 25 do corrente mês, aprovou o plano de actividades para este ano lectivo.
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