quarta-feira, novembro 26, 2008

Quem não muda é mudado

Felizmente ninguém estava por perto porque se calhar levaria um susto com o berro de estupefacção.E isto porque? Não é possível aceitar com naturalidade afirmações segundo as quais o número de votantes a favor do adversário politico nas receentes eleições se deveu a tolerancia de ponto. Por favor, não há pai, mãe ou filho maior que faça a pé, de bicicleta ou mesmo de carro centenas de kilometros entre a sua povoação no Ruace até a sede do distrito do Gurué para votar. Mesmo que o fizesse não podia votar, visto não estar alí registado e o seu nome jamais seria encontrado naqueles cadernos. Que motivações teriam essas pessoas com todas as vicissitudes da vida arriscar em fazer 100, 150 km para votar? O que ganharia esse eleitorado votando em candidatos que nada têm a haver com sua povoação ou posto administrativo?
Afirmar que a tolerancia de ponto concedida pelas autoridades foi uma decisão para incentivar o aumento do número de pessoas junto as urnas é de todo aceitável se concordarmos da sua utilidade nos 43 municipios. Mesmo assim, a tolerancia de ponto não aquece nem arrefece, não altera em nada o quotidiano das populações como as de Chibuto,Gorongosa,Marrupa,Ulóngué, Ribaué,Gondola e outros tantos territorios municipais do interior de Moçambique. Não muda porque é um eleitorado essencialmente camponês.As quatro da manhã já está a caminho da sua sua machamba ou mercado, e ao fim da tarde está de regresso á casa. O horário é feito pelo próprio. Se não quiser colher o sua mandioca e fôr votar não há falta ao serviço e nem processo disciplinar. Tolerancia de ponto são para os trabalhadores do sector público e privado, o grupo minoritário do nosso eleitorado. Estes eleitores sim, quando não interessados em fazer valer o seu poder de voto aproveitam o tempo concedido oficialmente para tratar dos afazeres pessoais quanto mais não seja descansar á sombra da sua ampla varanda ao som de boa música e o paladar de um scotch. Portanto, vir dizer que a tolerancia de ponto foi um golpe baixo para tirar dividendos, por favor é uma ofensa as mentes racionais. As justificações por mais que sejam bem argumentadas , só justificam e não dão soluções. Quando a justificação é institucionalizada não há espaço para bons resultados. A condução, o destino de uma organização seja ela desportiva,economica, social, cultural, enfim tudo o que sej
a o agrupar de pessoas com um objectivo, só sobrevive se houver clareza no que se pretende. São poucos os que dão o seu capital intelectual, fisico e financeiro num negócio sem garantias, que não tem mercado, que não oferece outros produtos para ombrear com a concorrência. É confrangedor quando se persiste em não fazer uma reflexão da própria derrota e, pior ainda, no lugar disso a desculpa assenta numa fraude generalizada, mesmo com o marcador electrônico do estádio, mostrando a todos, os números do descalabro. (X)

terça-feira, novembro 18, 2008

É AGORA!!!

Quarta-feira, 19 de outubro, um pouco mais de 2 milhões e meio de moçambicanos irão às urnas para eleger o novo quadro político de 43 municípios. Vão votar e, votar de forma consciente é a maneira de ajudar a desenvolver e melhorar a vida de cada um . Mas por que votar? Qual a importância do voto? Qual o papel dos cidadãos e das cidadãs neste contexto?
O voto é a forma pacifica e legal de escolher quem nos representará politicamente. Quando votamos, delegamos os nossos sonhos e desejos a outros compatriotas, que acreditamos representarem e lutarem pelos nossos direitos. Todo o cidadão e cidadã deve ter na consciência o protagonismo que ocupam na vida política do país e acima de tudo nos caminhos que o país segue. Ao longo da campanha eleitoral de uma maneira geral os candidatos a presidencia dos municipios não se cansaram de abordar o desejo de expandir os serviços de saúde,da educação, de mais postos de trabalho, água potável, vias de acesso, mercados,etc,etc,
Em suma o compromisso de corresponder ao desejo dos eleitores que anseiam e justamente por um amanhã melhor de ponto de vista social. Mas os eleitores que amanhã têm o previlégio de decidir o futuro dos seus projectos de vida têm que votar. O voto é o principal instrumento que temos para a construção da sociedade e o país que queremos. Todo o cidadão deve ter a consciência da sua importancia no processo de escolha dos governantes.
Por isso é que o voto é coisa séria. Aquele que não vai votar está a admitir que outros tomem decisões por ele e não tem a consciência da responsabilidade e do peso de um voto. Os que não se interessam por política geralmente são governados pelos que se interessam.O voto é poder nas mãos de cada um de nós,é a capacidade de escolher quem queremos que nos represente na presidencia do municipio e respectiva assembleia. Votar é exercer o poder individual para influenciar o caminho que o municipio deve seguir.Não exite, tem nas suas mãos um poder individual poderoso. Use por isso,o seu voto amanhã, o seu voto cujo poder os candidatos a presidentes de municipio tanto pediram nos últimos dias.
Vá votar, mostre que é um moçambicano de verdade!

sexta-feira, novembro 07, 2008

Bilene de betão

Nesta nossa imensa costa moçambicana, o acesso ao mar é livre. Mas está claro que os acessos leva-nos aos locais onde o sol tem areia para reflectir, a roupa de banho é bem escolhida por quem usa bronzeador. Já não falo do cheiro apetitoso dos mariscos.Esperava por eles e eis que os miúdos resolvem apanhar um banho de sol nas cadeiras em volta da piscina. Foi de pouca dura pois o funcionário do restaurante Aquário condicionou ao pagamento. Estragou-me o apetite mas já tinha encomendado o almoço...que fazer.Instâncias como esta viradas para a praia continuam a despontar ao longo da principal rua do Bilene.Nenhuma tem designações de praia privada ou, exclusivamente para hospedes do hotel , mas estão lá as cancelas, precisamente nos locais onde num passado não muito longe dava gozo andar pelo meio daquela vegetação, fugindo ao dia a dia da cidade.Lanço um desafio aos nossos arquitectos.São necessarias alternativas,porque não dá transportar para o litoral o modelo de zonas residenciais fechadas das cidades. Bom mas quem está a chegar ao Bilene fica deslumbrado com lago ainda virgem e que se estende para o interior...... dá uma paz .Paisagem maravilhosa e só possível percorrer em viaturas de tracção o que até anima para deseja testar a potencialidade da sua máquina e perícia.Por aí andei na boleia e fiquei espantado com as soberbas construções.....se podesse também faria uma do genero. Deu para ver que as mais mais são aquelas cujos quintais terminam na praia, só que fiquei sem saber se o espaço privado e público coabitam. Nessa andanças fomos parar a conhecida praia das flôres, onde se preve a construção de apartamentos, fazendo fé ao panfleto distribuido aos visitantes do Bilene. Viatura parada, e lá fomos molhar os pés porque não tivemos tempo para mais. Dois individuos que não se quiseram identificar, fazendo-se passar por fiscais batem o pé que naquele local é proibido circular viaturas daí uma multa de 50 mil meticais.
Nisto de palavra pucha palavra..... o roncar de três motas de quatro rodas entrando pela vegetação e dunas dentro. Simplesmente passaram por nós e os seus ocupantes não eram de certeza turistas nacionais. E agora senhores fiscais como ficamos? Há.....Podem continuar mas deixem o carro por detras das ruínas......claro que fomos embora. No regresso entre os ramos das árvores descobrimos uma placa e que indica de facto a proibição. Mas não sabem porque razão lá fomos parar.Andavamos a procura de uma zona da praia com água mais limpa, e com alguma profundidade. Impossível tomar banho na zona habitual depois de ter sido aberto o canal de ligação da lagoa ao mar.Sugiro que essa operação seja feita nas primeiros dias de dezembro, sabendo-se que na quadra festiva o turismo atinge o seu pico.Como era necessario justificar o investimento, a rapaziada mesmo assim foi para a água, fazendo de conta que aquelas algas pastosas e o cheiro a podridão fossem particularidades que distingue a Praia do Bilene das outras e que todos gostavam de ver e provar.

quarta-feira, novembro 05, 2008

O que fazer?

"Os problemas de que enferma o Grande Hotel são sobejamente conhecidos pela Polícia mas os agentes que se atrevem em fazer patrulha à volta do edifício são frequentemente apedrejados.Meu filho, aqui não se brinca. Os polícias que tentam fazer patrulhas mas são apedrejados. Pessoas de má fé organizam-se e lançam pedras contra eles, sem que sejam vistos. Por isso, a PRM já não aparece aqui e as coisas estão cada vez piores - concluiu o secretário do quarteirão, Orlando Grande. "
Esta a parte final de um trabalho relacionado com o Grande Hotel na cidade da Beira e que é motivo para capa do Caderno de Sofala editado pelo Jornal Noticias na capital de Moçambique.Um artigo que meche não apenas com aqueles que conheceram uma belissíma e moderna infraestrura nos anos 60/70, mas principalmente com as autoridades locais, tal como se pode constatar na investigação feita pelo jornalista Eduardo Sixpence.Passo a transcrever parte do artigo:
O “caso” Grande Hotel é um problema antigo, conhecido na cidade da Beira e reportado várias vezes. As autoridades locais asseguraram que não há condições para melhorar aquele edifício, apelando às famílias, que teimosamente ali vivem, para abandoná-lo. A Associação Muçulmana de Sofala já se solidarizou, construindo algumas casas na zona da Munhava, que albergaram dezenas de famílias. Sabe-se, no entanto, que o número de famílias a viver no Grande Hotel, tende a crescer. Parte dos beneficiários das casas da Munhava somente recebeu as chaves, mas não vive lá, preferindo arrendá-las para continuar no Grande Hotel. Uma outra parte ocupou as casas naquele bairro, mas mantêm as “flats” do Grande Hotel, arrendando-as a preços que variam de 100 a 250 meticais/mês.O Grande Hotel tem “capacidade” para 400 famílias, mas residem mais de 800, entre elas estudantes universitários provenientes de outras regiões do País e que não têm parentes naquela urbe, oficiais da PRM, e trabalhadores da Função Pública.
Até as suas caves foram ocupadas! Muitas casas de banho viraram quartos. Pessoas de má fé têm retirado o corrimão para alimentar o negócio de sucata. Sabido que o edifício não possui corrente eléctrica, muita gente já caiu das escadas, principalmente os bêbados. Há o registo de três óbitos no passado mês de Outubro. Em relação às mortes, algumas permanecem misteriosas. Muitos casos nem são reportados à Polícia, pese embora o edifício tenha uma estrutura montada (chefe de unidade, quarteirão, entre outros), nos seus quatro pisos e igual número blocos.

Nova família na Casa Branca

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na madrugada de terça-feira nas primeiras declarações após sua vitória que "a mudança chegou à América" e fez um apelo de apoio ao espírito de unidade para atacar os desafios.
Obama elogiou o republicano John McCain pela campanha longa e difícil que ele trilhou. Ele pediu aos norte-americanos que apoiem um "novo espírito de sacrifício".
"O caminho que temos pela frente será longo. Nós podemos não chegar lá em um ano ou num mandato, mas eu nunca tive tantas esperanças como hoje à noite de que chegaremos lá", disse Obama, de 47 anos.O republicano John McCain cumprimentou o democrata Barack Obama pela vitória na eleição presidencial dos Estados Unidos , dizendo que "o povo americano falou".
McCain dirigiu-se a seus eleitores em um hotel em Phoenix, depois de telefonar para Obama e reconhecer a sua derrota. O senador por Arizona, de 72 anos, pediu aos norte-americanos a unirem em torno de Obama, dizendo que ele próprio está disposto a ajudar o democrata a superar muitos desafios enfrentados pelo país.
"Quaisquer que sejam as nossas diferenças, nós somos companheiros americanos e por favor acreditem quando eu digo que nenhuma associação tem maior significado para mim do que essa", disse McCain.

terça-feira, novembro 04, 2008

Um filme magistral

Zanga (Fili Traoré), um filho nascido fora do casamento, retorna a aldeia do seu nascimento, anos depois ele foi obrigada a abandonar por causa do seu parentesco incerto. Ele regressa como um engenheiro bem sucedido com um duplo objectivo: ajudar a aldeia com os seus conhecimentos de engenharia, e de sua mãe para bisbilhotar a identidade de seu pai. Após um incidente perigoso no venerado rio, os aldeões supersticiosos insistem que é Zanga que tem irritado Faro, o espírito do rio. Um sacrifício é chamado para Zanga que deve mais uma vez frente a superstição e a opressão patriarcal, aceita-lo enquanto procura desesperadamente a chave da sua identidade. É director desta pelicula Salif Traoré Salif Traoré. Nasceu em San, Mali, e estudou teatro ,cinema e arte no Institut d'Éducation africain cinematographique da Universidade de Ouagadougou no Burkina Faso. Depois de fazer vários curtas-metragens, dirigiu Lakari Sida, uma serié de televisão . O filme "FARO" tem a duração de 96 minutos e está em exibição em Paris, capital francesa.

Riquismo

Muitos frequentaram um curso superior que ficou pelo caminho outros nem se quer foram à Universidade.Em Angola existe um novo-riquismo na exibição de luxos ,carros ,viagens, bens,etc. Mas também um novo-riquismo intelectual em que se exibe os títulos académicos e os diversos graus (licenciado, mestre,doutor) como forma de ostentação. Muitos deles pagos a peso de ouro para a sua frequência e não pelo mérito e provas dadas.O dramático disto tudo não é o fim em si( licenciatura ) ,mas o conteúdo ( como se adquiriu a licenciatura) . Apesar de muita gente achar, que não tem importância nenhuma, tem e muita. Tendo votado ou não neste governo despoletado pelas eleições, tenho o direito de saber as suas habilitações literárias, o que pensa sobre determinados assuntos de interesse nacional,as suas opções, o seu estado civil, a sua orientação sexual, o seu percurso até aqui,qual o CURANDEIRO,etc. Isso pode ser ou não determinante na minha simpatia. É um direito saber em quem votamos ou queremos para nos governar,só isso.A dissimulação é inimiga da transparência. O disfarce é inimigo do verosímil .O sombreado é facundo. Mas como em tudo em Angola perante a justiça, o ónus da prova é difícil e muitas vezes infelizmente, vira-se contra quem denuncia. Uma coisa é certa a politica do exemplo ,este governo não a pratica e é um erro .Veio-me à ideia um conto, que aprendi na escola primária em que o Sol e o Vento fizeram uma aposta se conseguiriam tirar o casaco de um homem que ia a passar na rua. O Vento começou a soprar com muita intensidade e com força fustigando o homem com rajadas. O homem em vez de tirar o casaco, cada vez agarrou-se mais a ele ,apertando-o com toda a sua força . Não conseguindo o Vento, cedeu o seu lugar ao Sol. Este com toda a sua luminosidade e brilhando intensamente fez rapidamente com que o homem tirasse o casaco, e o levasse no ombro.Moral da história, o Governo é o Vento e está constantemente contra as pessoas, não conseguindo nada ,só pela força , mas os cidadãos estão a resistir. O Sol é a politica que qualquer Governo deveria seguir: diálogo,envolvimento das pessoas , explicar as suas posições e não tomarem posições contra as pessoas.

Agonia

Vivem-se momentos de agonia na região de Chinda, provincia moçambicana de Manica. Centenas de pessoas estão desde a semana passada a abandonar a região devido a uma serié de mortes provocadas por diarreias e vómitos.
Recorde-se que a evolução de uma estranha doença, que recentemente provocou a morte de quatro pessoas na África do Sul, está a ser monitorada pelas autoridades nacionais de Saúde. A doença e a sua provável origem são desconhecidas, mas especialistas sul-africanos aventaram a hipótese de tratar-se de febre hemorrágica do “Congo-Crimeia”.A primeira vítima da provável febre hemorrágica do “Congo-Crimeia” foi uma sul-africana que exercia a profissão de guia turística na Zâmbia, e que foi admitida na clínica de Morningside Medi a 12 de Setembro, tendo falecido dois dias depois. Um enfermeiro zambiano, que acompanhou a vítima num vôo especial entre Lusaka e Joanesburgo, viria a ser igualmente admitido oito dias depois, com sintomas semelhantes, tendo morrido na semana passada.A terceira, foi uma enfermeira que tratou a primeira vítima, tendo morrido logo a seguir, em resultado da mesma doença, que produz sintomas semelhantes aos de uma gripe, na sua primeira fase, e posteriormente da febre hemorrágica.Segundo as autoridades sul-africanas, as outras pessoas que estiveram em contacto com as vítimas mortais encontram-se em enfermarias isoladas de dois hospitais de Joanesburgo, com o objectivo de monitorar o seu estado de saúde, não sendo ainda conhecidos os pormenores sobre o seu estado clínico.Amostras de tecidos das vítimas foram já enviadas para os laboratórios sul-africanos e também para o Centro de Controlo de Doenças (CDC) em Atlanta, nos EUA, dada a necessidade de se confirmar as suspeitas e a origem da misteriosa e mortífera doença, segundo informações do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde da África do Sul. Por sinal, os outros países da região também começam a alarmar-se com o mal, tendo o Zimbabwe, país que faz fronteira com a provincia de Manica, colocado equipas médicas especiais em estado de alerta máximo.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Falta pouco


As sondagens da Reuters/Zogby não deixam margens para dúvidas. Para quem ainda acreditava numa recuperação de Mccain, estas sondagens colocam Barack Obama na Casa Branca. Será mesmo possível estarem erradas?
Ohio, Carolina do Norte, Missouri, Colorado, Florida, Nevada, Pennsylvania, Indiana, Virgínia e New Hampshire. Estes serão os estados que vão decidir as eleições. À excepção da Pennsylvania e New Hampahire, todos votaram George W. Bush em 2004, e para Mccain ser eleito, precisaria de vencer quase todos. Neste momento, o candidato democrata lidera todos estes estados menos o Indiana e Missouri. O candidato republicano recuperou nos últimos dias, surgindo hoje à frente no Ohio e Carolina do Norte. Mas, mesmo vencendo estes quatro estados, ainda precisaria de 50 votos eleitorais. E caso conseguisse manter a Virgínia e Florida, ainda precisaria de dez votos eleitorais, que só poderiam estar na Pennsylvania. O Colorado, o New Hampshire e o Nevada parecem já completamente fora do alcance dos republicanos. O mesmo se passa com a Pennsylvania, mas Mccain continua a acreditar que vencer neste estado é a sua única hipótese. E por isso esta conjectura. Os indecisos ainda continuam a representar quase 10 por cento em algumas sondagens, sendo que são quase todos brancos e potenciais eleitores de centro direita. Mas para Mccain ganhar teria ter o voto de mais de 75 por cento, coisa que nunca aconteceu na história das eleições americanas. Por outro lado, já votaram milhões de eleitores, e segundo os dados conhecidos, mais de 55% terão votado em Obama. E claro, há a máquina democrata, como expliquei no post anterior, é neste momento muito mais competente. Por alguma coisa, as casas de apostas dão 1/10 para Mccain.