quarta-feira, março 29, 2023

Queda de avião

Ontem (28), uma aeronave oriunda do Zimbábwe com destino a capital moçambicana, reportou uma emergência por falta de combustível. 

Minutos depois perdeu o contacto com a torre do Aeroporto de Maputo e mais tarde chegou a informação  depois que teria feito uma aterragem de emergência em Chiboene, na zona da Santa Isabel distrito de Marracuene.O avião modelo Cessna 206 trazia tres passageiros à bordo e todos estão vivos.




O digital em 2023

Havia 6,92 milhões de utilizadores da Internet em Moçambique no início de 2023, quando a penetração da Internet era de 20,7 por cento. Moçambique era o lar de 2,50 milhões de utilizadores dos meios de comunicação social em Janeiro de 2023, o que equivale a 7,5 por cento da população total. Um total de 16,72 milhões de ligações móveis celulares estavam activas em Moçambique no início de 2023, sendo este número equivalente a 50,0 por cento da população total.

Utilização da Internet em Moçambique em 2023

Havia 6,92 milhões de utilizadores da Internet em Moçambique em Janeiro de 2023. A taxa de penetração da Internet em Moçambique era de 20,7 por cento da população total no início de 2023.   A análise Kepios indica que os utilizadores da Internet em Moçambique aumentaram em 848 mil (+14,0 por cento) entre 2022 e 2023.    Em perspectiva, estes números de utilizadores revelam que 26,50 milhões de pessoas em Moçambique não utilizavam a Internet no início de 2023, sugerindo que 79,3 por cento da população permanecia off-line no início do ano.

No entanto, as complexidades associadas à recolha e análise dos dados dos utilizadores da Internet significam que muitas vezes podem levar vários meses até que a investigação esteja pronta para publicação. Como resultado, os últimos números publicados sobre a utilização da Internet invariavelmente subrepresentam a realidade, e a adopção e crescimento efectivos podem ser mais elevados do que os números aqui apresentados sugerem.

Consulte as nossas notas completas sobre dados para mais detalhes.

Havia 3 349 000 utilizadores do Facebook em Moçambique em Fevereiro de 2023, que representavam 9,6% de toda a sua população. A maioria deles eram homens - 56,8%. As pessoas de 18 a 24 anos eram o maior grupo de utilizadores (1 274 700).  A maior diferença entre homens e mulheres ocorre dentro das pessoas com idades compreendidas entre os 18 e 24 anos, onde os homens lideram por 726 000.

Estatísticas dos meios de comunicação social para Moçambique em 2023

Havia 2,50 milhões de utilizadores das redes sociais em Moçambique em Janeiro de 2023. Este número pode parecer bastante diferente dos valores que publicámos em anos anteriores, mas é de notar que as fontes que utilizamos para informar e calcular o número de utilizadores dos nossos meios de comunicação social fizeram revisões importantes e abrangentes dos seus dados nos últimos meses.  Estes ajustamentos aos dados das fontes significam que os nossos últimos números não são comparáveis com os números equivalentes que publicámos em anos anteriores, e os leitores não devem considerar quaisquer diferenças nestes números como uma mudança real na utilização dos meios de comunicação social.

 

 

 

 

 


quinta-feira, março 23, 2023

Senegal 6, Moçambique 4, Rwanda 2, Benin 1

O seleccionador nacional de futebol, Chiquinho Conde, diz que os problemas são sempre os mesmos e que teve que se adaptar às condições encontradas no terreno, neste caso no Senegal. Conde teve mesmo que orientar a sessão de treinos de quarta-feira num relvado já desgastado e com piso irregular contra todos os riscos de lesões a serem contraídas pelos jogadores. Isto, de resto, nas vésperas de dois jogos importantes na caminhada de Moçambique rumo ao CAN Costa do Marfim 2024.

“Estou aqui de corpo e alma, dando o melhor de mim, dentro daquilo que sei para transmitir confiança aos jogadores, independentemente das condições que aqui estão”, começou por dizer o seleccionador nacional de futebol que, em Janeiro, teve que gerir o “barulho” dos atletas que reclamavam melhorias na premiação aquando do CHAN. Mas mais do que sentar na poltrona e ficar a reclamar, Chiquinho Conde teve que arregaçar as mangas e começar a projectar o jogo desta sexta-feira, mesmo debaixo de condicionalismos.

“Tivemos que ajustar em função do estado do terreno, porque o desgaste é muito grande. Pese embora as dificuldades, não vale a pena estarmos a bater o ceguinho e nem chorar”, realçou para depois disparar: “.Os problemas, infelizmente, são sempre os mesmos, troca-se o disco e a música é sempre a mesma. Mas a resiliência é isso. É nós nos adaptarmos ao mundo e não o mundo adaptar-se a nós”.

O capitão dos Mambas, Domingues, deu voz ao grupo de trabalho para manifestar a indignação com as condições encontradas em Dakar, Senegal. A começar, pois claro, com o péssimo estado do piso do Stade Iba Mar Diop, onde os Mambas realizaram a sessão de treinos na quarta-feira. É que, segundo o craque, os jogadores podem sofrer lesões devido à irregularidade do piso.

“São situações que a gente já vem reclamando com a federação. E eu acho que não é bom. A maioria dos jogadores vem dos clubes, onde as condições são boas e quando chegamos e apanhamos situações destas é desagradável. Queremos sempre boas condições”, chamou atenção o jogador com mais internacionalizações pelos Mambas.

Ainda na condição de porta-voz do grupo de trabalho, sublinhe-se, Domingues ajuntou que “encontramos aqui um campo que não está em condições, um campo um bocado rijo, as condições do campo não são boas e os jogadores podem ter lesões”.

E deixou ficar um recado ao elenco da Federação Moçambicana de Futebol (FMF): “Acho que podem melhorar as condições no futuro”. Mas não se ficou por aqui na apresentação do rol de preocupações dos jogadores dos Mambas. A questão de acomodação veio, uma vez mais, ao de cima.

“Tem a situação do próprio hotel. Acho que para uma selecção como Moçambique ou outra que estivesse cá, tinham que melhorar. Não é um hotel para que uma equipa profissional esteja lá”.

 


Agendas anti-desenvolvimento

O Presidente da República reagiu aos tumultos ocorridos durante a tentativa de marcha em homenagem ao rapper Azagaia, na Cidade de Maputo. Filipe Nyusi lamenta o ocorrido e exige uma punição exemplar aos agitadores.

Filipe Nyusi reconhece que são direitos dos moçambicanos a manifestação e a liberdade de expressão, mas lembra que é papel da PRM garantir a ordem e segurança pública. E porque havia informações de que existiam pessoas que se queriam aproveitar da situação para cumprir “agendas concorrentes” e criar desordem, a Polícia foi obrigada a agir, o que culminou com o uso desproporcional da força.

Para o Chefe de Estado, os actos de violência “desproporcional” verificados no último dia 18 do mês em curso colocaram à prova o limite entre os direitos dos cidadãos e a actuação da PRM.

Como solução, o Presidente exige que a PRM evite confrontos com a população e pede vigilância por parte da população perante actos que podem “atrasar o desenvolvimento do país”.

Os pronunciamentos foram feitos durante a XVIII Cerimónia de Graduação em Ciências Policiais, na ACIPOL. O acto marcou o encerramento dos Cursos de Licenciatura e de Mestrado Académico e Profissional em Ciências Policiais.