sábado, fevereiro 05, 2011

Ministro exige, privados ajoelham-se

O Governo moçambicano garante que existem “stocks” suficientes de produtos alimentares no mercado nacional para satisfazer as necessidades do país até Junho próximo.O Governo, por via do Ministro da indústria e comércio, Armando Inroga, assevera que os preços não vão sofrer nenhum agravamento não obstante o aumento do preço dos produtos alimentes, com destaque para os cereais, e do petróleo, no mercado internacional.“Até Março não vai haver nenhum aumento do preço dos produtos alimentares. Neste momento, há um nível de disponibilidades de stock de alimentos suficiente para responder as necessidades do país até Junho deste ano, segundo nos asseguraram os operadores privados” referiu.“Neste momento, os operadores privados estão a importar produtos para abastecer os mercados nos meses de Agosto, Setembro e Outubro. O trabalho, neste momento, é ver o que é que essa importação vai implicar em termos de preços” acrescentou.No mercado internacional, os preços dos alimentos estão a subir e, segundo o Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), os aumentos estão muito próximos de atingir os níveis registados em 2007/2008.A situação agrava-se pelo facto de muitos países produtores de alimentos estarem a limitar as suas exportações para proteger os mercados locais.Esta situação tem implicações em países dependentes de importações, como Moçambique.Moçambique possui um défice de 316 mil toneladas de arroz, 469 mil toneladas de trigo e 50.4 mil toneladas de óleo alimentar. O Governo diz, ainda, que está a monitorar a situação para evitar que a volatilidade de preços no mercado internacional afecte o poder de compra das populações.Por outro lado, Inroga afirma que o executivo tem estado a trabalhar para minimizar o impacto do aumento dos preços dos produtos alimentares no mercado mundial.“O Governo tem vindo a trabalhar para minimizar o impacto dos preços no mercado internacional. Para isso elaborou o Plano de Acção para a Produção de Alimentos (PAPA)” frisou.De referir que o PAPA foi concebido aquando da crise de alimentos de 2007/2008, com medidas de médio prazo para o país se tornar auto-suficientes em termos de disponibilidade de alimentos.

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