O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, recebeu em audiência o embaixador do “African Presidential Archives and Research Centre”, Charles Stith, que encontra a fazer uma digressão por vários países africanos para entregar aos respectivos estadistas uma cópia do relatório “African Leaders State of Africa Report 2010”.O documento será tema de debate na Mesa Redonda Presidencial a ter lugar em Junho próximo nas Maurícias.O relatório, o nono desde a criação do African Presidential Archives and Research Centre (APARC), em 2002, é um dos seus projectos centrais e retrata uma perspectiva sobre África, reflecte sobre o seu desenvolvimento positivo rumo às reformas democráticas e de mercado, enquadrando a visão e estratégias dos seus líderes eleitos democraticamente.No final do encontro com Guebuza, que teve lugar em Maputo, além de entregar uma cópia do relatório, Stith atribuiu nota positiva aos progressos feitos por Moçambique no processo de consolidação da democracia e do crescimento económico que, em 2010, atingiu 7,8 por cento.Segundo o embaixador, Moçambique é um exemplo tanto para o continente africano como para o mundo e prova disso é o ciclo de cinco eleições democráticas, contrariamente aos países africanos como a Tunísia e o Egipto que durante 30 anos tiveram regimes autocráticos.A fonte referiu, por outro lado, o facto de Moçambique ter registado, em 2010, uma taxa de crescimento económico calculado em 7,8 por cento.“Esta taxa de crescimento alegraria o Presidente Barack Obama que anunciou, há semanas, o orçamento dos Estados Unidos da América (EUA) e o desempenho da economia norte-americana não foi igual ao de Moçambique”, explicou Stith.Armando Guebuza é um dos 16 líderes africanos que pontificam no relatório, o nono desde a criação desde organismo em 2002. A edição 2011 incide sobre os progressos e oportunidades existentes para as Maurícias como anfitrião da mesa redonda e os outros países arrolados como Moçambique, Benim, Botswana, Cabo Verde, Quénia, Libéria, Malawi, Namíbia, Nigéria, Senegal, Tanzânia e Zâmbia.O relatório desde ano será também usado para análises regionais comparativas em relação ao desenvolvimento a ser feita por estudantes das universidades que participam, entre elas a Witwatersrand e a de Joanesburgo, ambas na África do Sul, entre outras. Desde a sua criação em 2002, todos os elementos do conteúdo, desde a forma ao objectivo, tiveram um forte apoio do ocidente, assim como do continente africano.
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