sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Nacala-Porto

A Zona Económica Especial (ZEE), localizada na província de Nampula, Norte de Moçambique, poderá registar investimentos na ordem de cerca de 160 milhões de dólares ao longo deste ano. Este valor poderá ser investido em diversos projectos que cobrem as áreas da indústria, turismo e agro-processamento, segundo escreve o jornal “Notícias” .O delegado substituto do Gabinete das Zonas de Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA), em Nacala-Porto, Salim Talaquichande, disse que este investimento vai criar oportunidades de emprego fixo e sazonal a cerca de sete mil pessoas.Por outro lado, o investimento supera em aproximadamente 15 milhões de dólares americanos o montante investido em 2010 nas mesmas áreas, o que revela uma apetência cada vez maior dos investidores.Nacala Porto e Nacala-a-Velha compreendem a principal ZEE localizada na região Norte de Moçambique. Os investimentos nessas zonas são sujeitos a uma série de benefícios fiscais e não fiscais, particularmente no tocante as importações e rendimentos. Nas importações, todas as mercadorias gozam de isenções fiscais, incluindo do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Nos rendimentos, as isenções variam. Nos primeiros três anos, por exemplo, são de graça, mas depois se paga 50 por cento e mais tarde a totalidade dos impostos. Na entrevista ao “Notícias”, Talaquichande explicou que, por falta de um mecanismo de controlo, ainda não foi possível contabilizar os postos criados pelas empresas responsáveis pelas construções em curso.Contudo, mas é importante o impacto positivo na vida de muitas famílias cujos membros tiveram empregos nos empreendimentos nas áreas de indústria, turismo e serviços, embora tais postos sejam de carácter sazonal.Face ao interesse cada vez maior dos investidores de implementar as suas iniciativas em Nacala-Porto, nomeadamente no domínio da indústria e agro-processamento, incluindo o turismo, o GAZEDA sentiu-se pressionado a criar duas zonas francas em finais do ano passado.Assim, este gabinete criou uma zona franca no posto administrativo de Locone com uma área estimada em 176 hectares e outra ainda maior com 330 hectares em Munhoene, num trabalho realizado em coordenação com a edilidade local.

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