Os produtos pesqueiros como o camarão e caranguejo produzidos pela Aquapesca no distrito de Inhassunge, província central moçambicana da Zambézia, passam a partir de 2011 a ser comercializados em dois novos mercados, nomeadamente dos Estados Unidos da América (EUA) e da China.Os países da zona do euro eram até então o mercado preferencial do camarão produzido através da aquacultura, experiência introduzida há 15 anos naquela província.O Director da Aquapesca, François Grosse, disse que o volume de produção esperado este ano será superior a 800 toneladas de camarão, contra as 585 de 2010, o que constitui um incremento na ordem de 215 toneladas, segundo o matutino 'Notícias'.O maior desafio da empresa, segundo Grosse, será a partir do biénio 2011/12 que consistirá em tornar o país uma marca de camarão de qualidade, uma vez que está aumentar a procura do camarão, facto que desafia também a capacidade da empresa de satisfazer a demanda.A empresa, de capitais mistos ‘França-Moçambique’, já investiu até ao memento 50 milhões de dólares americanos na concretização do empreendimento, com uma força laboral de 800 trabalhadores, dos quais metade é efectiva e grande parte da qual natural de onde o projecto foi implantado.O novo projecto de aquacultura do camarão está avaliado em mais de um milhão de dólares, financiados pela União Europeia, e está a ser desenvolvido numa área de cinco hectares com uma população de caranguejo calculada em 800 unidades, sendo metade fêmeas e a outra de machos.Em 2010, aquela empresa exportou para a União Europeia (EU) 200 toneladas de camarão. A empresa abriu uma nova frente através de uma experiência-piloto de um projecto de aquacultura de caranguejo, destinado a abastecer não só o mercado nacional, mas também outros países onde o consumo de camarão está a aumentar.
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