sexta-feira, abril 29, 2011

Separou a cabeça do menino do corpo

Um jovem de 20 anos de idade foi detido, , na cidade da Beira, capital da província central de Sofala, na posse de uma cabeça decepada de uma criança, de um ano e dois meses. Daniel Afonso Sousa, já confessou à Polícia que assassinou o menor por meio de degolação em sua casa, no bairro da Munhava.Actualmente, Sousa encontra-se detido na cadeia de máxima segurança, vulgo BO, na cidade da Beira. Ele foi detido quando caminhava com a cabeça decepada escondida numa pasta, do bairro da Munhava até à baixa da cidade, tendo tentado enganar a policia alegando que se tratava de uma cabeça de porco.Questionado sobre o móbil do crime, o assassino não foi capaz de explicar as suas motivações. Na quinta-feira, um dia depois da consumação deste crime, Sousa, foi apresentado à imprensa na 1ª Esquadra da PRM e, na ocasião, o “Diário de Moçambique” soube que o jovem foi detido quando levava a cabeça numa pasta para algures na Praia Nova, zona habitada por pescadores.Trata-se do segundo caso de assassinato de crianças com motivações ainda por explicar, reportado no corrente mês. O primeiro foi protagonizado nos escombros do Grande Hotel, na Ponta-Gêa, com suspeitas de que o indivíduo acusado de homicídio pela polícia, também um jovem, sofre de perturbações mentais.A vítima do acto praticado por Sousa, segundo contou, Mateus Mazibe, chefe da secção de imprensa no comando provincial da policia em Sofala, desapareceu da casa dos seus progenitores na tarde (por volta das 17 horas) de quarta-feira presumindo-se que tenha sido raptada e levada ao interior de uma residência onde viria a ser morta.Mateus Mazibe, disse que a vítima de nome, João Pedro (Joãozinho), foi sacrificada por motivos até então desconhecidos, tendo a cabeça sido decepada com recurso a uma faca a sangue frio.“Ele meteu a criança na sua palhota, separando a cabeça do menino do resto do corpo. Depois meteu a cabeça numa pasta e começou a andar, abandonando o corpo no local do crime”, contou Mazibe.Prosseguindo, Mazibe explicou que o criminoso confesso foi descoberto por uma patrulha da Polícia próximo do mercado da Praia Nova, cerca das 20 horas.“A Polícia desconfiou do jovem, tendo perguntado o que trazia na pasta. Ele respondeu que levava para Praia Nova uma cabeça de porco. Foi nesse instante que começou a suspeita. Aliás, a polícia viu-se na obrigação de agir porque o jovem não mostrava segurança naquilo que dizia, tendo feito uma revista”, disse Mazibe.“Aberta a pasta, a polícia ficou espantada ao ver que no lugar de cabeça de porco o jovem, ora na cadeia, levava consigo uma cabeça humana embrulhada em sacos plásticos, com sangue à mistura: Daí não havia mais nada a fazer, senão prendê-lo”.Nas investigações primárias feitas pelos agentes, Sousa disse que levava a cabeça para Praia Nova, mas não forneceu detalhes sobre onde aquele órgão seria entregue, para que efeitos nem o nome do possível mandante do referido crime.

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