O Secretário-geral do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Ismael Mussa, confirmou Sexta-feira ultima o seu pedido de demissão do cargo de Secretário-geral desta formação politica com assentos na Assembleia da Republica, o parlamento.“Realmente remeti a direcção do partido um pedido de demissão. O processo ainda está a correr e não gostaria de me pronunciar sobre as razões que me levaram a tomar esta decisão, agora. Quando tudo terminar, prometo sentar convosco e explicar tudo ao pormenor”, disse Mussa, citado pela edição de hoje do “Noticias”.Ele explicou, no entanto, que a decisão não significa o seu abandono as fileiras do MDM, sublinhando que continuaria a sua militância na base do partido, mantendo o seu assento na Assembleia da República.O demissionário fez entender que há um mau ambiente no seio do seu partido, sublinhando o facto de ele não ser o único com intenções de abandonar os órgãos de direcção do MDM.“Tudo indica que João Colaço, membro do Secretariado do partido, e Dionísio Quelhas, membro da direcção da Planificação Estratégica, também manifestaram o desejo de abandonar estes cargos”, disse Ismael Mussa.Perante a insistência em avançar com as razões do ambiente de crispação que se instalou na agremiação, o ainda SG do MDM prometeu avançar com mais detalhes já na próxima semana.Bernabé Nkomo deverá ser o sucessor de Mussa.O “Noticias” refere que o mau ambiente vivido no seio do MDM deriva dos métodos de gestão do partido, alegadamente baseados em afinidades familiares e tribais, mas Mussa escusou-se a comentar tais alegações.
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