Depois de duas horas e
meia de encontro entre os agentes do futebol moçambicano e a Secretaria do
Estado do De-porto, os participantes neste encontro elaboraram uma proposta que
será submetida ao Conselho de Ministros e a mesma tem em conta a necessidade de
evitar que o futebol moçambicano colapse.Essencialmente, os clubes pediram que
sejam adoptadas medidas de relaxamento que possam possibilitar o regresso da
modalidade, de modo a que o Moçambola possa iniciar dentro de dois a três meses,
com uma pré-época realizada antes disso, dependendo das decisões que forem
tomadas ao nível superior, segundo frisou Francisco da Conceição, Director
Nacional do Desporto de Alto Rendimento.
Uma equipa vai estudar que
modelo competitivo será adoptado para a realização do Moçambola, tendo em conta
as condições financeiras e sanitárias, visto que a doença está longe de fazer
parte da história em toda parte do Mundo, adiantou Ananias Couana (foto direita), Presidente
da Liga Moçambicana de Futebol.
Um protocolo sanitário elaborado pela Comissão
Médica da Federação Moçambicana de Futebol já foi submetido ao Ministério da
Saúde, sendo que a FMF predispôs-se a disponibilizar material diverso com vista
a prevenção da Co-vid-19,assegurou Feizal Sidat.
Neste encontro os clubes
reiteraram as ideias saídas do encontro realizado a 16 de Junho da necessidade
de um apoio financeiro, tendo em conta que todos estão em dificuldades de
tesouraria para fazer face às responsabilidades de pagamento de salários aos
jogadores, treinadores e todos envolvidos no futebol, frisou Jeremias da Costa,
Presidente do Costa do Sol, o porta-voz dos clubes.
Tendo em conta que os
parceiros que suportam o Moçambola também estão a passar por dificuldades financeiras,
aventa-se a hipótese de o campeonato nacional de futebol disputar-se por
regiões e não no modelo clássico de todos-contra-todos. Refira-se que este
modelo foi amplamente discutido o ano passado, sendo uma que não colheu o
agrado dos decisores políticos do país. (LANCEMZ)
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