O diplomata moçambicano João Bernardo Honwana disse, esta
semana, que Moçambique pode, eventualmente, criar condições para uma negociação
entre o Estado e os cidadãos moçambicanos que apoiam a ofensiva jihadista em
Cabo Delgado.
Para o director do Centro de Integridade Pública-CIP, Edson
Cortêz, ao fazer a afirmação, João Bernardo Honwana percebe que para o conflito
em Cabo Delgado, a solução não é simplesmente militar, passa, acima de tudo,
pelo diálogo.
Mas para o arquitecto e analista político, Tomás Rondinho,
"dizer que o Estado pode negociar com cidadãos moçambicanos que apoiam a
insurgência, "é uma falácia".
"Como é que se pode negociar com elementos que para o
Governo são desconhecidos?", interrogou-se. Na sua opinião, em vez de se
pretender negociar com desconhecidos, é preciso dotar as forças de defesa e
segurança de meios adequados para enfrentar os atacantes.Oiça aqui
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