sábado, maio 28, 2011

O homem que atirou em Ronald Reagan

John Hinckley, o homem que há 30 anos tentou assassinar o então presidente americano, Ronald Reagan, poderá deixar o hospital psiquiátrico onde está internado para fazer um maior número de visitas sem vigilância à casa de seus pais, conforme sentença da Justiça dos Estados Unidos.A decisão foi do juiz Paul Friedman, cujo porta-voz explicou que o número de visitas que Hinckley poderá fazer será decidido mais tarde, em outra ordem judicial. Em 30 de março de 1981, Hinckley se aproximou de Reagan, que estava para entrar em sua limusine, em frente ao hotel Hilton, em Washington, e abriu fogo a cerca de seis metros de distância do presidente, que se recuperou do ferimento após uma operação.Hinckley, que então tinha 25 anos, foi declarado inocente por problemas mentais. Ele disse posteriormente que atirou contra o presidente para impressionar a atriz Jodie Foster. Os advogados de Hinckley conseguiram fazer com que o hospital St.Elizabeths fosse concedendo mais liberdade ao paciente nos últimos anos, ao argumentar que seu estado mental melhorou e que não há em seu histórico nenhum relatório sobre incidentes.Embora as visitas aos pais sejam feitas sem supervisão, Hinckley tem de levar consigo um telefone celular com GPS quando está no caminho entre a casa de seus pais e o hospital psiquiátrico para que as autoridades possam saber onde ele se encontra. Segundo o juiz, Hinckley nunca tentou escapar do hospital nem nos trajetos de visita à casa de seus pais.Os tiros daquele fatídico dia atingiram também o agente do serviço secreto Timothy McCarthy, o policial Thomas Delahanty e o então porta-voz da Casa Branca, James Brady, que foi ferido na cabeça e sofre lesões cerebrais permanentes. Brady se transformou desde então em ativo defensor do controle de armas.

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