O Fundo Monetário Internacional esclareceu, que o ex-director-geral Dominique Strauss-Kahn (detido e acusado de tentativa de esturpo pelos EUA) recebeu 250 mil dólares (176 mil euros) como pagamento único por cessação do vínculo, como previsto contratualmente, e que o valor futuro da pensão será "muito inferior". .O porta-voz da instituição, William Murray, afirma em comunicado que "o valor da pensão e de outros benefícios anuais do antigo director-geral Strauss-Kahn têm sido sobrestimados (...) parecem baseados erradamente num pagamento único de separação de 250 mil dólares. O pagamento anual será muito, muito inferior a esse montante nos anos subsequentes". O contrato, para um período de cinco anos, de Strauss-Kahn como director-geral do FMI começou em 1 de Novembro de 2007. Nos seus termos, o salário anual líquido foi estipulado em 420.930 dólares, acrescidos de 75.350 dólares anuais para despesas de representação. Admitiu-se ainda o reembolso de "despesas razoáveis", além de outras, como as incorridas com viagem e alojamento da esposa em reuniões anuais do Conselho de Governadores do FMI fora de Washington. O contrato estipulava também o ajustamento anual do salário e das despesas de representação em 1 de Julho de cada ano, a começar em 2008. O documento determina ainda um pagamento no fim da ligação de Strauss-Kahn ao FMI, igual a uma percentagem do salário total no último ano de serviço, de acordo com o número de anos completos de serviço. Os três anos inteiros em que Strauss-Kahn dirigiu o FMI dão direito a uma percentagem de 60 por cento, que correspondem aos 250 mil dólares mencionados. O texto divulgado revela, sem pormenorizar, que Strauss-Kahn beneficiaria ainda do plano de reforma dos colaboradores do FMI e de um suplemento anual à pensão recebida.
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