O desporto, em todo o mundo, é feito pelas massas, para as massas.
Assim, Moçambique não foge à regra. Milhares de moçambicanos, em todos os cantos do país, dão corpo à actividade desportiva, em diferentes modalidades, desde o desporto puramente de recreação, ao nível dos bairros, passando pelo desporto escolar, inter-trabalhadores até à alta competição. O futebol é, indiscutivelmente, a modalidade rainha, aquela que mais praticantes e adeptos arrasta aos campos. O desporto de alta competição, sendo provavelmente aquele que maior impacto imediato tem, acaba sendo o que mais atenção concentra, o que resulta, em algumas circunstâncias, em situações em que determinados sectores metem a foice em seara alheia. São ainda bem evidentes na memória recente alguns episódios do género, que ilustram uma certa interferência, particularmente do poder político, na máquina desportiva, em particular do futebol.Estamos a falar do processo de renovação do contrato do seleccionador nacional de futebol, que levou a um verdadeiro braço de ferro entre o Ministério da Juventude e Desportos e a Federação Moçambicana da modalidade.Assumindo-se como dinamizador da angariação do dinheiro para o pagamento do salário do seleccionador, o Governo, representado pelo Ministério da Juventude e Desportos, apareceu em público a assumir um protagonismo que deveria ser, exclusivamente, da entidade que superintende o futebol nacional, neste caso a Federação Moçambicana de Futebol. A situação acabaria por criar um mal-estar no seio dos que lidam directamente com estas coisas de futebol e, até certo ponto, desacreditar a própria direcção da Federação.
Já nas últimas semanas, a Federação Moçambicana de Futebol volta a estar no centro das atenções. Aproximando-se a data das eleições para a escolha do elenco que dirigirá os destinos do futebol nacional nos próximos anos, alguns candidatos surgem na caminhada e, como é normal em processos eleitorais, criam-se correntes para apoiar um ou outro concorrente.
Até ali, tudo estaria em conformidade com o esperado e desejado, se não fosse o facto de tais correntes de apoio surgirem, nalguns casos, em nome de forças políticas. Com efeito, há já sinais de que algumas figuras influentes no mundo da política, usando indevidamente a capa dos partidos em que militam, surgem nos bastidores tentando manipular a opinião dos que têm direito a voto nas eleições da Federação Moçambicana de Futebol, no sentido de direccionarem a sua escolha a um ou outro candidato. Tais individualidades fazem uso do nome dos partidos de que são militantes para fazer valer os seus inconfessáveis interesses pessoais. Trata-se de uma situação de autêntica interferência política na vida do futebol, à qual as direcções desses partidos, em nossa opinião, deveriam estar mais atentas, de modo a que o seu nome e influência não sejam indevidamente usados para a prossecução de objectivos pessoais de determinados membros, ainda que sejam figuras de proa.
O desporto é para os desportistas e, logo, compete a estes, e só a estes, decidir livremente os destinos a seguir.
Aos partidos cabe a tarefa de forçar ou persuadir o Governo a esboçar políticas, definir prioridades para cada fase, promover o desporto escolar, que tanta falta faz à alta competição, e, em suma, preocupar-se com as linhas mestras de desenvolvimento desportivo e não só. Não é função das forças políticas andar atrás de quem deve ou não deve dirigir os destinos das entidades desportivas de carácter associativo!
Já nas últimas semanas, a Federação Moçambicana de Futebol volta a estar no centro das atenções. Aproximando-se a data das eleições para a escolha do elenco que dirigirá os destinos do futebol nacional nos próximos anos, alguns candidatos surgem na caminhada e, como é normal em processos eleitorais, criam-se correntes para apoiar um ou outro concorrente.
Até ali, tudo estaria em conformidade com o esperado e desejado, se não fosse o facto de tais correntes de apoio surgirem, nalguns casos, em nome de forças políticas. Com efeito, há já sinais de que algumas figuras influentes no mundo da política, usando indevidamente a capa dos partidos em que militam, surgem nos bastidores tentando manipular a opinião dos que têm direito a voto nas eleições da Federação Moçambicana de Futebol, no sentido de direccionarem a sua escolha a um ou outro candidato. Tais individualidades fazem uso do nome dos partidos de que são militantes para fazer valer os seus inconfessáveis interesses pessoais. Trata-se de uma situação de autêntica interferência política na vida do futebol, à qual as direcções desses partidos, em nossa opinião, deveriam estar mais atentas, de modo a que o seu nome e influência não sejam indevidamente usados para a prossecução de objectivos pessoais de determinados membros, ainda que sejam figuras de proa.
O desporto é para os desportistas e, logo, compete a estes, e só a estes, decidir livremente os destinos a seguir.
Aos partidos cabe a tarefa de forçar ou persuadir o Governo a esboçar políticas, definir prioridades para cada fase, promover o desporto escolar, que tanta falta faz à alta competição, e, em suma, preocupar-se com as linhas mestras de desenvolvimento desportivo e não só. Não é função das forças políticas andar atrás de quem deve ou não deve dirigir os destinos das entidades desportivas de carácter associativo!
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