sábado, dezembro 04, 2010

Conselheiros falam a Guebuza

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, reuniu-se em Maputo, com seus conselheiros internacionais para o balanço das reformas levadas a cabo no país sobretudo no sector económico.O encontro, que contou ainda com a presença de membros do Conselho de Ministros e 16 Conselheiros do Chefe de Estado, visava ainda debater formas de responder a necessidade do Governo avançar mais depressa rumo ao desenvolvimento do pais. O grupo é composto por figuras internacionais proeminentes do sector privado e do mundo académico e a quarta sessão do género e o primeiro neste segundo mandato de Guebuza.Os conselheiros disseram a o Chefe de Estado moçambicano sobre o que fazer para melhorar o seu modelo de governação e atrair mais investidores para o país. Guebuza disse que a par dos esforços empreendidos até ao momento, o país tem estado a registar uma nova dinâmica no desenvolvimento do turismo, dos transportes aéreos e infra-estruturas aeroportuárias, da agricultura e da indústria e comércio.
Segundo Guebuza estes são sectores que, como os dos recursos minerais, energia, imobiliária e tecnologias de informação e comunicação, estão a ganhar densidade e a transformarem-se em geradores de dinâmicas de crescimento social e económico.Na agricultura, de acordo com o Presidente, a maior aposta do Governo foi no aumento da produção e da produtividade no contexto da Revolução Verde e do Plano de Acção para a Produção de Alimentos. Para além dos produtos tradicionais nas exportações como é o caso do cajú, copra, peixe, camarão e outros mariscos, foram identificados produtos frescos tais como o feijão verde, piri-piri, milho-miúdo, manga e banana, só para citar alguns exemplos. Falou ainda da crise financeira internacional, bem como do impacto do crescimento social e económico do país que combinaram para induzir a emergência de novos desafios que é preciso se ter em conta para manter os níveis de crescimento e a paz social em Moçambique. “Criamos assim um grupo interministerial de trabalho para acompanhar, de forma permanente, a evolução da crise e preparar as medidas necessárias, de acordo com o cenário de cada momento. Ao mesmo tempo, tivemos que tomar uma série de medidas para atenuar o custo de vida”, indicou Guebuza.

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