O Governo da Bolívia anunciou ,na ausência do Presidente, Evo Morales, um aumento entre 57 e 84% nos preços dos principais combustíveis, que estavam congelados há sete anos.O vice-presidente boliviano, Álvaro Garcia Linera, que exerce agora funções de presidente interino, e o Conselho de Ministros informaram, no Palácio do Governo, do novo preço dos combustíveis, além de outras medidas para minorar o impacto da decisão na economia do país. O preço de um litro de gasolina sobe de 0,40 euros para os 0,69 euros, mais 72%, o da gasolina Premium sobe dos 0,51 para os 0,76 euros, um aumento de 57%, e o preço do gasóleo passa dos 0,39 para 0,73 euros, mais 84%. García Linera justificou a decisão argumentando que era necessário travar o contrabando de combustíveis para países vizinhos, que este ano receberam uma subvenção de 289,8 milhões de euros.Optou-se pelo aumento dos preços “para proteger a economia boliviano, para não beneficiar os contrabandistas, nem os que têm cinco carros de luxo”, explicou o vice-presidente do país.No entanto, o preço das botijas de gás (2,3 euros) e do gás para veículos e para as casas mantém-se inalterado. Para minorar o impacto do aumento dos preços dos combustíveis nas contas familiares, o Conselho de Ministros da Bolívia decidiu que o aumento do salário em 2011 será superior ao da inflação do final do ano. O executivo boliviano decretou ainda o congelamento do custo dos serviços básicos como a água, telefones e energia eléctrica, anunciando também planos de emprego de “emergência” para os próximos meses.
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