segunda-feira, setembro 05, 2011

Moçambique precisa abandonar o tratamento de mulheres grávidas e infectadas pelo vírus de HIV com a niverapina se quiser acabar com os casos de transmissão vertical, isto é de mãe para filho.A posição foi defendida por Michel Sidibe, Director Executivo do Programa das Nações Unidas para a Sida (ONUSIDA), que se encontra de visita a Maputo.A saída de uma audiência com o Primeiro-Ministro, Aires Ali, Sidibe disse a jornalistas que o uso deste medicamento continua a provocar muitos nascimentos de crianças infectadas pelo vírus quando o mundo já possui várias combinações para evitar que uma mulher grávida dê à luz um bebé contaminado.

O Canada acaba de disponibilizar pouco mais de três milhões de dólares norte-americanos, (o dólar equivale a 27,2 meticais) para apoiar o Programa Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento Rural (PRONASAR) em Moçambique.Um comunicado do Ministério do Negócios Estrangeiros e Cooperação destaca que o valor vai servir de suporte para o PRONASAR durante o período que vai de 2011 a 2014.

Acaba de ser criada a empresa Carteira Móvel SA, uma nova instituição financeira responsável pela gestão de um novo serviço que vai impulsionar a bancarização da economia moçambicana e contribuir para a massificação da utilização de instrumentos de pagamento electrónicos.Trata-se de uma empresa participada em 70 por cento pela operadora nacional Mcel e em 30 por cento pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), que foi apresentada quinta-feira em Maputo, numa cerimónia que contou com a participação de representantes das instituições públicas e privadas nacionais.A Carteira Móvel SA, com sede em Maputo, é pioneira na oferta de serviços de banca por telemóvel em Moçambique.

Três réus considerados cabeçilhas no desvio sistemático dos fundos do Estado na direcção do Plano e Finanças de Cabo Delgado, norte do país, foram condeados esta semana a penas que variam entre 20 e 22 anos de prisão.Este é mais um caso de desvio de fundos públicos em Moçambique que chegou a justiça moçambicana. Desta vez estão envolvidos Rodolfo Rogério Armando, Eurico Fernando Neves e Alzira Sérgio Rafael, funcionários da direcção provincial do Plano e Finanças em Cabo Delgado.Estes envolveram-se no crime de desvio de um montante avaliado em mais de 40 milhões de meticais. A pilhagem dos fundos públicos ocorreu de forma sistematica desde 2007.

A Ministra moçambicana para a Coordenação da Acção Ambiental, Alcinda Abreu, disse que as iniciativas presidenciais “Um aluno uma planta em cada ano lectivo” e “Um líder uma floresta comunitária nova”, impulsionam uma nova dinâmica na consciencialização das comunidades com vista a criação de florestas.Este trabalho deverá ser realizado nos níveis provincial, distrital, posto administrativo, localidade e das comunidades para que estas iniciativas possam ser maximizadas em prol da conservação ambiental, bem-estar social e do desenvolvimento sustentável do pais.Através da iniciativa “Um líder uma floresta comunitária nova” perspectiva-se a criação de 6.919 florestas comunitárias novas e continuar-se-á a implementar os projectos de combate a erosão nas 23 zonas consideradas críticas.

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, reconheceu hoje que o actual efectivo de estudantes de ensino superior no país ainda está longe do desejado.Falando na cerimónia de graduação de 27 estudantes finalistas do Instituto Superior de Educação e Tecnologia (ISET), o Chefe do Estado disse que, Moçambique, com 20 milhões de habitantes, ainda tem menos de cem mil estudantes universitários.“Este rácio é muito baixo. Nós precisamos de ter pelo menos 500 mil estudantes e mesmo assim, talvez não nos sentíssemos totalmente satisfeitos”, disse Guebuza, durante o seu discurso que, além da expansão do ensino, também deu enfoque a questão de qualidade do ensino.

Alguns produtores da província de Inhambane, Sul de Moçambique, reclamam elevados custos de embalagens, situação que prejudica o negócio.“As embalagens são muito caras … eu não aguento”, disse Rachida Abdul Assis, que processa piri piri, produto que é posteriormente comercializado em Nhacoongo, distrito de Inharrime, um dos principais pontos de venda deste produto em Moçambique.Ela compra as garrafas em que empacota o seu produto a preços que variam entre 30 meticais (1,1 dólar americano) a 84 meticais, o que não compensa tendo em conta os outros custos de produção, nomeadamente o piri piri, principal matéria-prima, cujo quilograma varia entre 50 e 60 meticais.



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