domingo, setembro 11, 2011

50 Kg de haxixe

A Polícia da República de Moçambique apreendeu no distrito de Angoche e cidade de Nampula, província com o mesmo nome, quase 50 quilogramas de haxixe, tendo em conexão detido onze indivíduos indiciados de estarem envolvidos com o tráfico de drogas. Esta informação já fora avançada pelo Comando Geral da PRM em Maputo, mas sem os detalhes ontem avançados pela Polícia de Nampula.Segundo Inácio Dina, porta-voz da Polícia em Nampula, uma embarcação de grande dimensão fazia o descarregamento de drogas para outras duas pequenas junto a uma ilha localizada no distrito de Angoche, mais concretamente no posto administrativo de Aube.Dina avançou que as duas pequenas embarcações eram pertencentes ao cidadão de nome Omar Atumane, um conhecido comerciante da cidade costeira de Angoche, que igualmente disponibilizava a sua viatura para o transporte em terra firme.Para além do suspeito, que a Policia pensa ser o cabecilha do grupo, foram igualmente detidos por destaque Alexandre Momade, professor de ensino primário naquele distrito, e Alexandre Justino, que foi interceptado no bairro de Muhala Belenenses, algures na cidade de Nampula na posse de vinte e oito quilogramas de haxixe.O indiciado chefe da quadrilha, Omar Atumane, em declarações à Imprensa nas celas da 1ª Esquadra da PRM em Nampula, negou o seu envolvimento e procura jogar a culpa aos seus trabalhadores. “Se acontece deve ser pelos trabalhadores”, disse.Contudo, Inácio Dina não descora a hipótese de se tratar de uma rede maior com bases de actuação na costa marítima da província de Nampula, muito para além de apenas Angoche.A ilha para a qual é/era baldeada a droga faz parte do arquipélago das Ilhas Primeiras e Segundas, localizadas entre Pebane, na Zambézia, e Moma e Angoche, em Nampula, cuja proposta de declaração da área como sendo uma reserva marinha de carácter parcial tem encontrado dificuldades suscitadas pelo Ministério das Pescas, sem que para o efeito apresente uma justificação plausível, tendo em conta que os outros ministérios e a sociedade civil, pelos estudos desenvolvidos, deixaram claro que a área poderia servir para a conservação de espécies marinhas em perigo de extinção. (Aunício da Silva)

0 comments: