
sexta-feira, dezembro 31, 2010
quinta-feira, dezembro 30, 2010
Fim de subsídios ,início de protestos
O Governo da Bolívia anunciou ,na ausência do Presidente, Evo Morales, um aumento entre 57 e 84% nos preços dos principais combustíveis, que estavam congelados há sete anos.O vice-presidente boliviano, Álvaro Garcia Linera, que exerce agora funções de presidente interino, e o Conselho de Ministros informaram, no Palácio do Governo, do novo preço dos combustíveis, além de outr
as medidas para minorar o impacto da decisão na economia do país. O preço de um litro de gasolina sobe de 0,40 euros para os 0,69 euros, mais 72%, o da gasolina Premium sobe dos 0,51 para os 0,76 euros, um aumento de 57%, e o preço do gasóleo passa dos 0,39 para 0,73 euros, mais 84%. García Linera justificou a decisão argumentando que era necessário travar o contrabando de combustíveis para países vizinhos, que este ano receberam uma subvenção de 289,8 milhões de euros.Optou-se pelo aumento dos preços “para proteger a economia boliviano, para não beneficiar os contrabandistas, nem os que têm cinco carros de luxo”, explicou o vice-presidente do país.No entanto, o preço das botijas de gás (2,3 euros) e do gás para veículos e para as casas mantém-se inalterado. Para minorar o impacto do aumento dos preços dos combustíveis nas contas familiares, o Conselho de Ministros da Bolívia decidiu que o aumento do salário em 2011 será superior ao da inflação do final do ano. O executivo boliviano decretou ainda o congelamento do custo dos serviços básicos como a água, telefones e energia eléctrica, anunciando também planos de emprego de “emergência” para os próximos meses.

Wikileaks, a pedra no sapato dos governos
A droga que sai do Brasil para a Europa é um dos pilares do financiamento da rede terrorista Al-Qaeda. Isso é o que revela uma investigação feita pelo governo da Argélia. Ele mostra que, cada vez mais, o norte da África tem-se transformado em um dos motores das finanças do grupo terrorista, refere um jornal brasileiro que acrescenta que entre as maiores fontes de renda hoje da organização está a cobrança de " pedágio " para os carregamentos de drogas vindos dos portos brasileiros, que têm a Europa como destino final, noticia "O Estado de S. Paulo". A informação, segundo o ‘África 21’ vem no mesmo momento em que o grupo ‘WikiLeaks’ torna pública a constatação da diplomacia americana de que a África e alguns de seus governos se transformaram nos últimos anos no principal centro de apoio e de distribuição da droga sul-americana, tanto para a Europa como para o próprio mercado africano. Por décadas, refere o ‘África 21’, a droga que saía da Colômbia era embarcada directamente para a Europa, em navios ou aviões que chegavam a Espanha e Portugal. Mas desde que esses governos passaram a adoptar um controle mais rigoroso sobre as cargas e reforçar as fronteiras marítimas, o narcotráfico foi obrigado a buscar novas rotas. Segundo a Interpol, essas rotas passam agora pelos portos brasileiros, com a droga colombiana. Santos e os portos do Nordeste seriam os mais utilizados. Leia aqui.
Concurso de fotografia científica


Candidato a Nobel abusou menor


A vida está a melhorar


quarta-feira, dezembro 29, 2010

Piratas actuam a 20 milhas de Quelimane



Voando de novo para Lisboa


Animal escapa da morte, mas...



Difícil travar o assoreamento
A dragagem de manutenção, que acaba de ser concluída no cais e na bacia de manobras do complexo portuário da capital provincial da Zambézia, custou cerca de 200 mil dólares norte-americanos, valor disponibilizado na totalidade pela Cornelder-Moçambique, concessionaria daquele porto. Domingos Muzeia, director delegado da Cornelder-Moçambique em Quelimane, e’ citado pelo jornal “Diário de Moçambique” como tendo dito que concluída a dragagem, a bacia de manobras com uma largura de 200 metros pode
rá atingir uma profundidade de cinco metros, contra os anteriores dois a três metros.A dragagem porto de Quelimane, com uma duração de cerca de três meses, e’ uma operação realizada anualmente, para evitar que os navios de carga com um calado de cinco metros que se fazem ao local atraquem sem correr riscos de encalhar devido ao assoreamento.“E difícil travar o assoreamento, porque há sempre riscos de um banco de areia vir para a zona de manobras e dificultar a movimentação de navios, daí que o cais e a bacia beneficiem todos os anos de dragagem de manutenção, levada a cabo pela Empresa Moçambicana de Dragagem "EMODRAGA” esclareceu.Na ocasião, Domingos Muz
eia lamentou o desaparecimento de navios de cabotagem, facto que, segundo ele, tem como causas a redução drástica dos volumes de carga manuseados no porto de Quelimane. O director delegado da Cornelder em Quelimane afirmou que em 2005 foram manuseadas cerca de 120 mil toneladas; nos anos seguintes os índices atingidos foram de 129 mil toneladas (em 2006), 85 mil toneladas (em 2007), 65 mil toneladas (em 2008) e 75 mil toneladas (em 2009), estando este ano já contabilizadas cerca de cem mil toneladas de carga.A redução do volume de carga, segundo explicou, atingiu o seu ponto mais baixo no período 2007/2008, tendo começado a subir em 2009 devido, sobretudo, à entrada do mercado malawiano naquele porto.O Malawi, um país sem acesso directo ao mar, exporta através do porto de Quelimane vários produtos, com destaque para açúcar, chá e algodão, e importa fertilizantes e material de construção.


3 mil dólares para fugir da guerra





Maus hábitos prejudicam comerciantes


terça-feira, dezembro 28, 2010
Instabilidade no horizonte
Os trabalhadores moçambicanos continuam a viver em condições extremamente difíceis, particularmente aqueles que auferem salários mínimos ou próximos.O presidente da Organização dos Trabalhadores de Moçambique-Central Sindical (OTM-CS), Carlos Mucareia, considera que os reajustamentos dos salários mínimos aprovados em Abril de 2010 foram de longe anulados pela inflacao, que já atingiu dois dígitos.Falando na recente cerimonia de apresentação da mensagem da OTM-CS, por ocasião da quadra festiva, Mucareia disse que o custo de vida continua alto, mesmo depois das medidas de horizonte temporal tomadas pelo Governo para conter a subida de preços do pão, energia e agua.O presidente da OTM-CS reconhece que os dados macro-económicos divulgados pelo Governo continuam a dar indicações de crescimento e estabilidade económica que dão a entender que o pais esta a enfrentar de forma determinada a crise económica mundial, mas o cidadão comum e o trabalhador encaram o seu nível de pobreza e os desequilíbrios sociais agravam-se constantemente.O problema, segundo a fonte, e' que o Governo aquando do reajustamento dos salários mínimos por sector de actividade anunciou em simultâneo a subida de preços de combustíveis, facto que a OTM-CS considera de 'extremamente negativo por se tratar de um acto de dar por um lado e tirar do outro'. “O sentimento que prevalece no seio do movimento sindical e' de que existe uma grande descoordenação intersectorial e isto a acontecer mais vezes vai gerar mais instabilidade que vai obrigar o Governo a tomar medidas por pressão e sem a ponderação e estudo necessários”, alerta a OTM-CS.A OTM-CS defende que, para reverter este cenário, o Governo e o sector privado devem tomar medidas tendentes a incentivar o investimento nacional e estrangeiro, sobretudo no sector produtivo, através da criação de pequenas e medias empresas por constituírem a principal fonte de emprego e base de desenvolvimento.Segundo o movimento sindical, o Governo deve ainda prestar especial atenção a agricultura, sector actualmente frágil mas que e' a base de desenvolvimento e fonte principal de emprego nas zonas rurais.A negociação dos salários mínimos, segundo a OTM-CS, constitui uma das acções de luta sindical, que deve ser encarada dentro de uma perspectiva de assegurar que os trabalhadores se beneficiem do crescimento da economia e recuperem o poder de compra perdido devido ao elevado custo de vida e tenham condições de vida mais dignas.Esta e', segundo a OTM, a razão porque durante o ano prestes a findar (2010) foram registadas varias greves de trabalhadores, em diversos sectores de actividade, dos quais se pode destacar os ramos de acucar, agricultura, industria alimentar, segurança privada, banca, entre outros.


IATA reconhece segurança da L.A.M.
A Companhia Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) transportou, durante o
ano que esta prestes a terminar um total de 533.775 passageiros para vários pontos do país e do continente.Este número representa um aumento de 76.608 passageiros transportados em relação a 2009.O Presidente da LAM, José Viegas, falando num brinde de encerramento do ano com os trabalhadores, disse que 2010 foi um ano de “grandes” realizações para a empresa, apesar da crise financeira internacional provocar o aumento cíclico do preço do fuel JETA1 no mercado nacional, a depreciação do metical (moeda nacional) e o aume
nto do custo de vida, “que teve reflexos penalizantes para a LAM, e também para as nossas famílias”.Em Outubro último, a LAM introduziu mais um voo para Luanda partindo de Maputo, sendo que esta rota passou a contar com três frequências semanais. “Em 2010 alargamos os nossos horizontes, voando mais vezes para Luanda e Nairobi, ligando com maior regularidade as capitais provinciais a Joanesburgo e Nairobi e, ainda, implementamos os acordos de code-share com a South African Airways, Kenya Airways, e mais recentemente com a SA
Express, Ethiopian Airlines e a PW – Precison Air” detalhou.“As recertificações ISO 9001:2008 e IOSA, a nossa presença mais agressiva no mercado, a melhoria dos nossos serviços em terra e no ar e o grande prestígio da LAM, que foi considerada a Melhor Marca de Moçambique no Sector dos Transportes, e reconhecida pela IATA com o Prémio Platina, são sinais de crescimento e desenvolvimento”.A LAM foi criada em 1936 com a designação de DETA (Direcção de Exploração de Transportes Aéreos) como uma divisão de exploração dos serviços dos Portos e Caminhos de Ferro.Após a Independência, por decreto 8/80 de 19 de Novembro de 1980, é extinta a DE
TA e criada a LAM, uma empresa estatal sob tutela pelo o Ministério dos Transportes e Comunicações. As fotografias mostram as diferentes aeronaves(alugadas) utilizadas nos primeiros 13 anos da LAM para rotas de longo curso. Hoje conta com os modernos Embraer-190 e Q-400.




Efeitos da reversão da HCB para o Estado

Ilmenite, rutilo e zircão de Topuito

Indignado com a Vale e a Riverdale

O que preocupou o PM, são as condições básicas que ainda não foram criadas. Ainda não foram construídas, naquele local, infra-estruturas para os serviços de saúde, polícia e educação, referiu. As 26 famílias já reassentadas recorrem a Cateme, percorrendo cerca de 10 quilómetros, para ter acesso aos serviços básicos. O PM ficou indignado com esta realidade e deixou aviso aos responsáveis pela exploração mineira em Tete. “Devem explorar as riquezas, mas em contrapartida a comunidade tem que se beneficiar disso. Não basta termos grandes projectos, precisamos de empresas que trazem benefícios para a população abrangida”, quer Aires Ali. (Jorge Mirione)
Supera o Mercedez C280
As medidas de austeridade anunciada
s pelo Governo reunido em sessão extraordinária, no dia 7 de Setembro do ano corrente, após a revolta popular dos dias 1 e 2 do mesmo mês que se prolongou ainda pelo dia 3 de Setembro embora com menor intensidade, tem estado a ser pura e simplesmente pontapeadas pelo executivo de Armando Emílio Guebuza. Após os acontecimentos suscitados pela indignação contra o elevado custo de vida, Alberto Nkutumula, vice-ministro da Justiça e porta-voz do Conselho de Ministros, apareceu a dar a cara, revelando que o Governo iria manter os preços. Num volt-face de 180 graus, no meio de um saldo de cerca de 16 vidas perdidas e várias dezenas de feridos, Aiuba Cuereneia, ministro da Planificação e Desenvolvimento, veio dar o dito por não dito, ao explicar à nação que o Governo iria manter os preços dos produtos básicos e que iria subsidiar outras despesas. Contrariando a lógica da austeridade, há poucos dias deram entrada no parque automóvel da Comissão Nacional de Eleições (CNE) 12 viaturas de marca Hyundai Azzera V6. O Canalmoz contactou, há dias, Juvenal Bucuane, porta-voz do colégio liderado pelo médico estomatologista, João Leopoldo da Costa, que é simultâneamente reitor do ISCTEM, que parco em palavras não conseguiu explicar as razões da obtenção daquelas viaturas. O Canalmoz questionou ao ministro da Planificação e Desenvolvimento sobre a origem dos fundos usados para a aquisição das 12 viaturas novas, neste momento que o Governo diz estar a implementar medidas de austeridade. Aiuba
Cuereneia disse que “o Governo não pode deixar de cumprir com os seus planos devido à implementação das medidas de austeridade”. Justificou que as viaturas para os vogais da CNE “são necessárias, devido natureza do seu trabalho”. Cuereneia confirmou, entretanto, que as 12 viaturas de marca Hyundai Azzera V6, são destinadas aos vogais da CNE. Não explicou que natureza de trabalho estes têm para necessitar de viaturas importadas, mais ainda quando se sabe que neste momento não está a decorrer nenhum processo eleitoral e o próximo só será, em princípio em 2013, as autárquicas. As medidas de austeridade que o ministro da Planificação e Desenvolvimento alega não serem impedimento para a importação de viaturas luxuosas, já são impedimento para mais investimento na Educação. Há duas semanas, o ministro da Educação, Zeferino Martins, anunciou que o número de professores a serem contratados para o sistema nacional de ensino público vai reduzir de 11.510 contratados este ano (2010) para 8 mil, em 2011. As medidas de austeridade que forçam a contenção dos gastos públicos é a razão deste corte na contratação de professores, indicou o ministro. O Azzera tem motor de alumínio 3.3 V6 de 24 válvulas, com comando de válvulas e colectores de admissão variáveis, e gera 245 cv de potência e 31 mkgf de torque. Ele realmente é mais potente que o Mercedes C280. Mais admirado que um Lexus 350. Mais espaço interno que um BMW Série 7.Tire as suas duvidas aqui.


Sinto vergonha

Nota do Muliquela: “Aquilo que nos diferencia é parte da diversidade que caracteriza o povo moçambicano do Rovuma ao Maputo. Diversidade, em si, não significa divisão.Só é causa de divisão quando perdemos de vista o que é principal. Neste caso, o que é principal é a unidade nacional, é a consciência e o orgulho de sermos moçambicanos, é o nosso amor à pátria, é a nossa vontade comum de servirmos o povo a que pertencemos.” – Samora Moisés Machel, Dezembro de 1982, no discurso de encerramento da reunião com representantes das várias confissões religiosas então existentes em Moçambique.
Americanos pedem desculpas ao Peru



Quatro novos filmes


Corrupção desafia governo

Subscrever:
Mensagens (Atom)