O régulo Maneto, do distrito de Marínguè, província de Sofala, Centro de Moçambique, tomou a iniciativa de utilizar parte do fundo dos “sete milhões de meticais” que lhe tinham sido atribuídos, construindo quatro casas para igual número de esposas. O facto veio à tona na recente visita que o substituto do Governador de Sofala, Carvalho Muária, efectuou àquela região do país.Contudo, segundo escreve o matutino “ Notícias ”, na sua edição de hoje, este não é o único caso de desvio de aplicação deste dinheiro destinado a financiar a produção de comida e criação de postos de trabalho.Perante este cenário, Carvalho Muária lançou um vigoroso apelo no sentido de todos os mutuários do fundo de investimento de iniciativa local fazerem tudo para reembolsarem o dinheiro que lhes é atribuído.Falando durante um encontro com alguns dos beneficiários, Muária mostrou-se bastante preocupado com os níveis de reembolso que se verificam naquele ponto do país que são bastante baixos, ou seja, apenas um quarto do valor total foi desembolsado desde 2007, comparativamente a outros distritos da província.Anualmente, desde 2006, cada um dos 128 distritos que compõem o país tem direito de receber um mínimo de sete milhões de meticais (um dólar EUA equivale a cerca de 36 meticais), valor que oscila dependendo da extensão e número de habitantes de cada distrito. Este montante é alocado a titulo devolutivo.Em Marínguè há, contudo, alguns exemplos positivos. Por exemplo, Pedro Mesa José, funcionário público, disse ter-se beneficiado de 198 mil meticais em Setembro de 2008 que está a aplicar no comércio e na construção de 11 quartos para arrendamento. Já emprega três trabalhadores número que poderá subir quando o projecto de hospedagem for concluído. Ele disse que projecta iniciar os reembolsos a partir do próximo ano.(AIM)
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