A empresa Correios de Moçambique tem em vista a introdução, ainda este ano, de um banco postal mais virado para o mercado nas zonas rurais, que contribuirá para o desenvolvimento de uma melhor prestação de serviços financeiros naquelas parcelas do país.A empresa foi criada em 1981, como Empresa Estatal, e em 1992 transformada em empresa pública, seguindo a tendência mundial da separação da actividade dos Correios e das Telecomunicações. "Planeamos criar um banco postal, para expandir o serviço financeiro formal que é actualmente muito limitado, sobretudo nas zonas rurais e nas populações urbanas de baixa renda', disse Rego na conferência de imprensa dominada fundamentalmente por uma resenha das perspectivas e desafios para a revitalização da empresa.Rego disse acreditar na existência de espaço no mercado financeiro daí a aposta nesta meta que será complementada de muitas outras na lista dos anseios da empresa.O PCA apontou, por outro lado, estar em perspectiva a criação de capacidade de distribuição para garantir a fiabilidade, sobretudo no segmento empresarial, e uma empresa de logística (distribuição) para facilitar o exercício de encaminhamento e distribuição de correspondências e objectos dos clientes.Na pauta de desafios que a empresa se propõe a realizar, Rego apontou, a título de exemplo, a necessidade de conquistar um número maior de clientes, através da criação de uma empresa de correio expresso com uma estrutura flexível; pequena em tamanho e grande em âmbito; focalizada ao cliente; capaz de concorrer com as pequenas empresas privadas do sector. Os Correios, segundo Rego, pretendem realinhar a estrutura orgânica da empresa, aproximando a empresa mais ao cliente, para que tudo o que se faz seja para a conquista, satisfação e retenção de clientes, entre outros desafios.A empresa conta com 621 trabalhadores efectivos, dos quais 50 por cento estão em Maputo, e os restantes, distribuídos pelas restantes províncias do país. Cerca de 75 por cento do total dos trabalhadores tem idade acima de 50 anos. O nível de escolaridade é baixo; cerca de 76 por cento dos trabalhadores tem o nível básico – abaixo da sétima classe, e apenas 3 por cento tem o nível superior.
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