O Director Nacional de Hidrocarbonetos e
Combustível, Moisés Paulino do Ministério dos Recursos Minerais e Energia veio a público falar das receitas para o Estado, resultantes
do projecto de marcação de combustíveis. Na conferência de imprensa, o Director Paulino
referenciou que era, importado petróleo e
usado para adulterar o diesel e que Governo recuperou cerca de 57 milhões de
dólares em impostos sobre a comercialização de combustíveis entre 2018 e 2019. "Este valor não entrava nos cofres do
Estado e o Governo recuperou. Os 57 milhões de dólares eram desviados por
pessoas de má-fé", disse que Moisés Paulino, director de Hidrocarbonetos
e Combustíveis. O valor resulta de impostos sonegados pelas
gasolineiras entre Agosto de 2018 e Agosto de 2019 e já foram instituídos
processos contra os proprietários de postos de combustíveis no país, acusados
de adulterar os derivados de petróleo.
"Um total de 134 processos foram
instaurados no tribunal aduaneiro, relacionados com a sonegação de impostos
neste negócio", avançou o directo. Do total de processos instaurados, 49
são de postos de abastecimento do sul de Moçambique, 65 do centro e 20 da zona
norte do país. O director anunciou ainda o lançamento, este mês, de um concurso
para marcação de combustíveis para combater e evitar a sua adulteração e
contrabando.
"Estamos neste momento a preparar e
fortalecer os termos de referência para o lançamento do concurso, respeitando
as boas práticas para a contratação de serviços, e a via do concurso é a mais
correta para o respeito e transparência", disse Moisés Paulino. O processo
será conduzido pelo Ministério dos Recursos Minerais e Energia (Mireme) em
parceria com a Autoridade Tributária de Moçambique (AT).
Face aos ganhos conseguidos com a implantação
do programa, a SICPA (Suíça) solicitou este
ano (2020) ao MIREME, a continuidade do contrato assinado em 2018 tendo em
conta os termos do Contrato inicial defendendo ser a única com informação para aferir
o impacto e eliminação do contrabando e adulteração de
combustíveis no país.
Entretanto “a AUTHENTIX” uma das concorrentes diz que
perdendo poderá contestar o projecto que deve correr na Janela Única
Electrónica que por sinal foi desenvolvida pela MCNET empresa de que Kekobad
também é um dos donos. O empresário, quer o contrato de marcação de
combustíveis que deve ser integrado na plataforma que ele e a sua empresa gerem
, um cenário que pode melindrar o processo. O Ministério da Economia e Finanças através
da Autoridade Tributária (AT) é que colecta as receitas provenientes da
marcação dos combustíveis, tudo indica querer saber os detalhes a volta do concurso
que está a ser preparado e que tudo que sabe é através da imprensa.
A medida fraudulenta realizada por algumas
gasolineiras e distribuidoras, quando se adicionam solventes ou outros
compostos à gasolina a fim de tornar o produto mais barato diminui
drasticamente e pode trazer prejuízos para o carro e para o bolso. O resultado
será que no motor de explosão interna haverá uma mistura “pobre” de
ar/combustível, levando a uma dirigibilidade menor, falhas de funcionamento do
motor, diminuição do poder calorífico da gasolina e perda de desempenho.
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