sexta-feira, março 13, 2020

Complexo da complexidade



Um cidadão, que se presume ser agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), foi baleado mortalmente, esta quarta-feira, por desconhecidos nas proximidades da Escola Industrial de Maputo, na avenida 24 de Julho, na capital do país. Segundo testemunhas no local, citadas hoje pelo “Notícias”, a vítima teria sido alvo de perseguição, por dois indivíduos, que se faziam transportar numa viatura ligeira de marca Toyota Mark X e bloquearam o automóvel do polícia e começaram a atirar. “A vítima vinha da direcção do Comando [da Polícia] para a Av. 24 de Julho e era seguida por indivíduos noutra viatura. Depois do bloqueio dispararam vários tiros, tendo a seguir dois dos ocupantes da viatura dos atiradores descido para se certificarem de que o polícia tinha morrido”, afirmou uma testemunha abordada pelo “Notícias” no local. Pouco depois da ocorrência, registou-se uma forte presença policial onde ocorreu o crime.
Esqueçamos os raptos políticos, já que as autoridades estão a investigar, quiçá eternamente: 1. Raptos com motivações financeiras quase todas as semanas e “estamos bem”? 2. Agentes das FDS a queimarem arquivo interno e de informadores, mas, mesmo assim, “estamos bem”? 3. Chefe da unidade anti-rapto regado de balas no centro da cidade, mas, mesmo assim, “estamos bem”?

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