“Bacayau”
é a nova marca registada do famoso peixe pende das águas da albufeira de Cahora
Bassa, que banha os distritos de Mágoè, Marávia e Zumbu, da província de Tete,
centro de Moçambique.
O
facto foi dado a conhecer ao “Notícias” por Daniel da Costa, comercializador de
produtos pesqueiros daquele lago artificial, baseado na localidade de
Xipalapala, no posto administrativo de Chitima, no distrito de Cahora Bassa. A
iniciativa, segundo disse, visa, essencialmente, dar uma outra performance
àquele peixe, muito procurado ao longo do rio Zambeze para o seu melhor
aproveitamento.
A
marca Bacayau consiste na abertura do peixe pende, sua lavagem, processamento
com sal e posterior secagem numa zona preparada para o efeito, com temperaturas
moderadas. Depois deste processo é embalado em sacos plásticos onde pode
permanecer um longo período bem conservado em lugar seco, sem correr risco de
putrefacção. O novo produto, de acordo com o promotor da iniciativa, já está à
venda em fase experimental nas prateleiras de diversos estabelecimentos
comerciais das cidades centrais de Tete e Chimoio, e meridionais de Maputo e
Matola.
“Estou
a potenciar um outro valor acrescentado ao pende porque, na minha unidade de
processamento, em Xipalapala, tenho efectuado várias intervenções para o
aproveitamento integral das potencialidades do pende, desde a sua escama e
carne em diversas particularidades”, apontou Daniel da Costa. Explicou que, em
Xipalapala, onde funciona o centro de processamento de peixe, tem levado a cabo
encontros com grupos de pescadores artesanais baseados em vários pontos da
albufeira de Cahora Bassa, para os estimular a desenvolver as suas actividades
de forma sustentável e garantir o aumento da renda das comunidades envolvidas.
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