terça-feira, setembro 28, 2010

Reclusas produzem frangos

Um estabelecimento prisional de Moçambique vai iniciar a produção industrial de frangos, ao abrigo de um projecto apoiado pela empresa moçambicana 'Projecto Mbio' e pela Embaixada da Dinamarca no país.Fonte do Serviço Nacional das Prisões (SNAPRI) afirma que o projecto será desenvolvido na Cadeia Feminina de Ndlavela, arredores em Maputo, onde se iniciou em Março último a construção de quatro pavilhões destinados a produção de frangos, cujo destino final será a comercializacao.Os quatro pavilhões têm uma capacidade para 34 mil frangos, sendo que neste projecto, que conta com um financiamento de 380 mil dólares norte-americanos, trabalharão meia centena de reclusas.O SNAPRI está a levar a cabo, em quase todo o país, acções visando produzir não só alimentos para o consumo da população prisional, estimada em cerca de 14 mil pessoas, mas também à comercialização no mercado.A direcção do SNAPRI está ainda envolvida em diversos projectos visando produzir alimentos não só para consumo dos reclusos mas também para comercializar, esperando que até Dezembro próximo sejam recuperados 10 tanques para piscicultura, cinco na província de Inhambane (sul), dois em Manica (centro) e três na província do Niassa (norte). O Centro Prisional de Muchunguè, província central de Sofala, plantou 50 mil pés de abacaxi, estando a primeira colheita prevista para Novembro. Na Penitenciária Industrial de Nampula (norte) estão a ser desenvolvidas actividades de corte de madeira numa área de 15 mil hectares.Segundo a fonte do SNAPRI, contactada pela 'Macauhub', a madeira destina-se à produção de mobiliário escolar e doméstico, bem como à construção civil.

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