“Não estamos em guerra com o islão, não foi uma religião que nos atacou no dia 11 de Setembro. Foi a Al-Qaeda”, declarou o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, numa cerimónia de homenagem às vítimas dos ataques terroristas de 2001 no Pentágono.Ao lado do secretário da Defesa, Robert Gates, Obama recordou “aquela terrível manhã” em que “um grupo deplorável”, pervertendo os ensinamentos de uma religião, desferiu o mais violento ataque jamais registado em solo americano, com o intuito de dividir e desmoralizar o país.O Presidente cumpriu um minuto de silêncio às 9h37, a hora em que, há nove anos, o voo número 77 da American Airlines embateu contra a fachada do edifício do Pentágono, nas imediações da capital, provocando 184 mortos.“Hoje declaramos uma vez mais que nunca lhes concederemos vitória”, sublinhou o Presidente. Mas Obama disse também que na sua luta contra o terrorismo, a América “não sacrificará as liberdades que tanto preza, não se esconderá atrás de muros de suspeição e desconfiança e não cederá ao ódio e à intolerância”.Por isso, garantiu Barack Obama, a América continuará a defender o direito à liberdade religiosa, a defender a diversidade e a tolerância e a condenar o extremismo.Antes da cerimónia, na tradicional mensagem radiofónica de sábado, o Presidente admitira que as comemorações do dia 11 de Setembro este ano eram “especialmente difíceis” – falando em abstracto, Obama censurou aqueles que procuraram aproveitar o evento para “alimentar a amargura e usar as nossas diferenças para nos dividir”.
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