Depois de dois dias de manifestações violentas, a cidade de Maputo, a capital moçambicana, ainda se mantém calma apesar de ter registado, no principio da tarde de hoje, focos de tumultos em alguns bairros, principalmente os suburbanos. Verificam-se incidentes no bairro suburbano da Maxaquene, onde um grupo de pessoas incendiava pneus e colocava-os no meio d
a via rápida Maputo – Matola, a Avenida Joaquim Chissano (azul), Outro incidente foi registado num dos bairros suburbanos densamente povoados, o do ‘Xikheleni’,(rosa) onde populares voltaram a colocar barricadas ao longo da Avenida Jilius Nyerere.Xikheleni, nos arredores da cidade de Maputo, foi um dos epicentros da revolta dos últimos dois dias. Quarta-feira, milhares de pessoas vandalizaram e pilharam bens alheios, em diversas lojas, incluindo o armazém de uma empresa distribuidora de alimentos.Apesar destes incidentes, a situação está calma, inclusive na Estrada Nacional (amarelo)Número Um (EN1), que liga o país de Sul a Norte. Nesta artéria também foram registados inúmeros casos de pneus incendiados e lojas saqueadas pelos manifestantes.Toda a cidade está fortemente guarnecida por forças de todas as unidades da Polícia moçambicana, nomeadamente a de Proteção, de Intervenção Rápida e Guarda Fronteira. Estas forças fazem o patrulhamento a pé e em viaturas removendo os obstáculos que os manifestantes ainda teimam em colocá-los na estrada.Entretanto, toda a actividade económica está praticamente paralisada, com a maioria das instituições bancárias e lojas ainda encerradas. Além disso, as paragens continuam a registar enormes enchentes de pessoas esperando por algum transporte. A maioria dos operadores privados de transporte de passageiros ainda não se fez à rua e a pequena frota da empresa pública Transportes Públicos de Maputo (TPM) não consegue responder a elevada procura.(Palácio Presidencial-laranja)
a via rápida Maputo – Matola, a Avenida Joaquim Chissano (azul), Outro incidente foi registado num dos bairros suburbanos densamente povoados, o do ‘Xikheleni’,(rosa) onde populares voltaram a colocar barricadas ao longo da Avenida Jilius Nyerere.Xikheleni, nos arredores da cidade de Maputo, foi um dos epicentros da revolta dos últimos dois dias. Quarta-feira, milhares de pessoas vandalizaram e pilharam bens alheios, em diversas lojas, incluindo o armazém de uma empresa distribuidora de alimentos.Apesar destes incidentes, a situação está calma, inclusive na Estrada Nacional (amarelo)Número Um (EN1), que liga o país de Sul a Norte. Nesta artéria também foram registados inúmeros casos de pneus incendiados e lojas saqueadas pelos manifestantes.Toda a cidade está fortemente guarnecida por forças de todas as unidades da Polícia moçambicana, nomeadamente a de Proteção, de Intervenção Rápida e Guarda Fronteira. Estas forças fazem o patrulhamento a pé e em viaturas removendo os obstáculos que os manifestantes ainda teimam em colocá-los na estrada.Entretanto, toda a actividade económica está praticamente paralisada, com a maioria das instituições bancárias e lojas ainda encerradas. Além disso, as paragens continuam a registar enormes enchentes de pessoas esperando por algum transporte. A maioria dos operadores privados de transporte de passageiros ainda não se fez à rua e a pequena frota da empresa pública Transportes Públicos de Maputo (TPM) não consegue responder a elevada procura.(Palácio Presidencial-laranja)
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