A KPMG, empresa de consultoria, lançou em Agosto um inquérito para o concurso das '100 Maiores Empresas' em Moçambique, que na presente edição conta com a colaboração da Intercampus, uma empresa especializada na área de estudos de mercados. A pesquisa vai avaliar o desempenho das empresas moçambicanas durante o ano de 2009.Assim, os questionários, cujo prazo de entrega expira a 17 do mês corrente, foram distribuídos pela Intercampus, que tem para com a KPMG um acordo de confidencialidade de todos os dados referentes a pesquisa. Falando em conferência de imprensa havida em Maputo, o director geral da KPMG, Filipe Mandlate, explicou que um dos objectivos da pesquisa é contribuir para a criação de um clima de transparência no ambiente de negócios em Moçambique. 'Esse ambiente de transparência só se consegue através da divulgação dos resultados. É verdade que, por vários motivos, alguns dirigentes de empresas preferem não participar na pesquisa para não divulgar os seus dados', reconheceu Mandlate. Por isso, para estimular a participação de um maior número de empresas, a KPMG tem vindo a trabalhar em conjunto com várias organizações, tais como o Instituto dos Directores de Moçambique. Ademais, explicou Mandlate, 'a participação na pesquisa ajuda as empresas a saberem posicionar-se, em relação aos seus concorrentes'. Segundo a KPMG, a pesquisa também visa, entre outros aspectos, conferir uma maior credibilidade e aumentar o nível de competitividade no seio da comunidade empresarial, bem como fornecer uma ferramenta de análise à sociedade. A semelhança dos anos anteriores, a KPMG vai atribuir seis prémios, nomeadamente a maior empresa no ranking geral de acordo com o volume de negócios, a maior empresa de capitais privados moçambicanos, a maior empresa por ordem de rentabilidade de Capitais Próprios, a maior subida no ranking em relação ao ano passado, maior entrada no ranking das 100 maiores empresas e a melhor empresa do ano. Na última edição, a MOZAL liderou o ranking das 100 maiores empresas, enquanto a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) foi considerada a maior empresa com capitais privados moçambicanos. Sobre a participação da Intercampus, Mandlate explicou que com o aparecimento desta empresa, a KPMG concluiu que deveria reduzir a sua intervenção e aproveitar a capacidade existente, desenvolvida por aquela empresa na realização de pesquisas. Mandlate disse ainda que a Intercampus introduz uma pesquisa mais elaborada em relação àquela que a KPMG vinha apresentando e, pela primeira vez, a pesquisa será desenvolvida 'on-line'. A recolha dos questionários será feita pela Intercampus, que por seu turno vai enviar as respostas a KPMG. O anúncio terá lugar durante uma cerimónia pública a ter lugar na primeira semana de Dezembro. Para a presente edição, a KPMG prevê a participação de um número superior a 200 empresas moçambicanas, contrariamente as 180 registadas no ano passado.
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