O Presidente moçambicano,
Filipe Nyusi, anunciou esta terça-feira (2), no distrito de Mueda, em Cabo
Delgado, norte de Moçambique, a detenção, na província vizinha de Nampula, de
um cidadão de nacionalidade estrangeira que recrutava crianças para integrarem
o grupo de homens armados promotores dos ataques na região norte do país.Falando
num comício popular que marcou o lançamento oficial da asfaltagem da estrada
que liga Negomano a Mueda, o estadista disse tratar-se de um comerciante que,
entre outros negócios, dedica-se à venda de telefones celulares e que aliciava
menores, prometendo-lhes que teriam uma vida próspera caso integrassem as
fileiras dos malfeitores.Citado pelo “Notícias”, Nyusi disse ter havido muitas
outras detenções e anunciou ter dado instruções às forças de defesa e segurança
para não matar os detidos “porque eles são moçambicanos que foram
instrumentalizados por pessoas que não querem o desenvolvimento desta província
nem do país”.
“Não queremos que morram crianças por serem instrumentalizadas. Nós conhecemos alguns, porque já os apanhamos. Duas dessas crianças aliciadas foram mortas ontem quando tentavam desencadear mais um ataque aqui em Cabo Delgado, e eu fiquei muito triste, porque são crianças que morreram. Por que é que esses cidadãos não recrutam crianças dos seus países e vêm aliciar crianças moçambicanas?”, questionou.O Presidente da República desmentiu, igualmente, que os homens armados sejam muçulmanos, explicando que em Moçambique existe uma coexistência pacífica entre crentes cristãos e os que professam a religião islâmica.“Esses são bandidos. São malandros que querem estragar o nosso país e não conhecem e nem respeitam os rituais islâmicos. Parem com isso! ”, disse, apelando ao redobrar da vigilância, de modo a pôr fora de acção os promotores da instabilidade na província de Cabo Delgado. Entretanto, inicia hoje, no Tribunal Judicial de Cabo Delgado, o julgamento de 189 cidadãos, acusados de fazerem parte do grupo de insurgentes que há um ano, protagonizam ataques a algumas aldeias de distritos daquela província nortenha do país.De acordo com informações de fontes oficiais da Procuradoria Provincial de Cabo Delgado, segundo o “O País”, o julgamento terá lugar numa sala improvisada na Penitenciária semi-aberta de Mieze, no distrito de Mituge, em Pemba, “devido ao elevado número de arguidos indiciados”.De entre os arguidos constam 50 cidadãos de nacionalidade tanzaniana.
“Não queremos que morram crianças por serem instrumentalizadas. Nós conhecemos alguns, porque já os apanhamos. Duas dessas crianças aliciadas foram mortas ontem quando tentavam desencadear mais um ataque aqui em Cabo Delgado, e eu fiquei muito triste, porque são crianças que morreram. Por que é que esses cidadãos não recrutam crianças dos seus países e vêm aliciar crianças moçambicanas?”, questionou.O Presidente da República desmentiu, igualmente, que os homens armados sejam muçulmanos, explicando que em Moçambique existe uma coexistência pacífica entre crentes cristãos e os que professam a religião islâmica.“Esses são bandidos. São malandros que querem estragar o nosso país e não conhecem e nem respeitam os rituais islâmicos. Parem com isso! ”, disse, apelando ao redobrar da vigilância, de modo a pôr fora de acção os promotores da instabilidade na província de Cabo Delgado. Entretanto, inicia hoje, no Tribunal Judicial de Cabo Delgado, o julgamento de 189 cidadãos, acusados de fazerem parte do grupo de insurgentes que há um ano, protagonizam ataques a algumas aldeias de distritos daquela província nortenha do país.De acordo com informações de fontes oficiais da Procuradoria Provincial de Cabo Delgado, segundo o “O País”, o julgamento terá lugar numa sala improvisada na Penitenciária semi-aberta de Mieze, no distrito de Mituge, em Pemba, “devido ao elevado número de arguidos indiciados”.De entre os arguidos constam 50 cidadãos de nacionalidade tanzaniana.
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