quarta-feira, outubro 17, 2018

Camponeses exportam para a Europa


Imagem relacionadaPequenos e médios produtores agrícolas de Manica, no centro de Moçambique, iniciaram a exportação dos seus produtos para vários países africanos, europeus e asiáticos, no âmbito da materialização das parcerias público-privada-camponeses que, entre outros objectivos, visam a transição paulatina da actual agricultura de subsistência para a comercial.Os próprios produtores e seus parceiros empresariais nos distritos de Vandúzi, Sussundenga e Báruè disseram a edição de hoje do Notícias” ter iniciado as suas exportações, numa primeira fase, para Inglaterra, China e África do Sul, nos continentes europeu, asiático e africano, respectivamente.No continente europeu, além da Inglaterra, os camponeses de Manica já têm mercado garantido para seus produtos na Áustria e Holanda, para onde exportam baby corn, piri-piri e hortícolas diversas.
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No distrito de Vandúzi, entre outras culturas, os produtores, na sua maioria pertencentes às associações 7 de Abril e Belasse, estão a exportar baby corn e piri-piri para Inglaterra e Holanda através da parceira que desenvolvem com a Companhia de Vandúzi, empresa de capitais britânicos que, para o efeito, disponibiliza assistência técnica, insumos e mercado.Por seu turno, no distrito de Báruè as exportações são efectuadas pela Serra-Choa Frutas, empresa pertencente ao agricultor Peter Waziwey, que comercializa pêra abacate, litche e macadâmia para China e África do Sul, através da Macs in Moz, que opera nos distritos de Sussundenga e Báruè.Os chefes de produção daquelas associações, nomeadamente Ricardo Faela, Saimone Muendowassuro e Rungano Wuaziwei, disseram ter firmado acordos de parceria com aquelas empresas visando a assistência técnica, provisão de insumos e comercialização das suas culturas, as quais são depois exportadas através daquelas companhias para vários mercados internacionais.A ligação entre os pequenos produtores e aquelas firmas exportadoras é feita através da Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar, no âmbito da materialização da estratégia que visa transformar a actual agricultura de subsistência em agricultura virada ao mercado.Na ocasião, David Franque deu a conhecer estar em implementação na Serra-Choa, em Báruè, um projecto de cultivo e processamento de macadȃmia, que neste momento explora uma área de 270 hectares, de um total de 600, que tem à sua disposição naquela região da província de Manica.A macadȃmia produzida no posto administrativo da Serra-Choa é exportada para Hong Kong, China e Vietname.

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