Foi no fim da época de 2014 que os
fabris da Manga desceram do Moçambola, com 22 pontos amealhados em 26 jogos.
Nessa época o Ferroviário de Pemba (21 pontos) e o Estrela Vermelha da Beira (19
pontos) também eram relegados à II Liga. Volvidos quatro anos o campeão de 1981
de Rodrigo Santos, cuja equipa contava, entre outros com Betinho, Totó, Lucas II,
Nico, Manecas, Maenga, Chinguia, regressa à fina-flor
do futebol moçambicano, depois de assegurar o primeiro lugar na sua série pela Zona Centro. No jogo
do título disputado sábado último a turma de Rogério Chapo cumpriu em campo o desejo
da maioria dos adeptos e simpatizantes que se arrastaram ao campo em número considerável
e puxar pela equipa até à vitória sobre o Benfica e Dondo por duas bolas a
zero. Foi uma tarde que ficará para a história da equipa e da família do
Púnguè, que logo após o apito final do juiz da partida puseram-se às artérias
da cidade para os tão aguardados festejos, numa celebração que levou horas
adentro. Em contacto telefónico com o desafio,
o líder do clube destacou a sintonia entre os vários intervenientes, desde a
Direcção por si liderada aos treinadores e jogadores, numa simbiose de ideias e
objectivos comuns, estes que, segundo o interlocutor, foram fundamentais no
regresso do Têxtil de Púnguè no Moçambola do próximo ano.
Mas a vitória do Púnguè sobre o Benfica e
Dondo teve um duplo sabor e o responsável pela dose dupla do Têxtil
foi o Chingale. Recebendo o Matchedje de Mocuba, que esperava por um deslise do concorrente directo e fazer o melhor
sobre o representante de Tete, os militares de Mocuba defraudaram nas expectativas ao perder
em Tete por uma bola a zero frente ao Chingale. Desce para os campeonatos
provinciais o Dondo e Benfica, Estrela Vermelha da Beira e o Desportivo de
Tete.
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