A subcomissão de Operações
Eleitorais da Comissão Nacional de Eleições (CNE) terminou a princípio da noite
de ontem a requalificação dos cerca de 700 mil votos, cerca de 13 porcento do
número total de votantes, mantendo como base a participação de cerca de 50
porcento. Deste número apenas 25 porcento ou seja 178 mil 978 é que foram
requalificados como válidos, sendo que os restantes foram tidos definitivamente
como inválidos.Esta informação foi avançada por Paulo Cuinica, porta-voz da
Comissão Nacional de Eleições que estranhamente recusou-se a dizer, qual dos
candidatos ou partidos teve mais votos requalificados. Sabe-se que uma outra subcomissão, a dos assuntos
legais está a trabalhar também na “requalificação” de votos protestados que
segundo um vogal da CNE rondam nos mais de dois mil votos. Findo o processo de
requalificação vai faltar a divulgação dos resultados pela CNE, a ser feita até
ao dia 30 de Outubro (quinta-feira). O porta-voz da CNE, Paulo Cuinca assegurou
aos jornalistas que o prazo será cumprido. A divulgação dos repulsados pela CNE
é apenas um passo no processo. A decisão final será anunciada pelo Concelho
Constitucional. Não há data prevista. Mas o provável é que aconteça em
Dezembro. Sobre as irregularidades reportadas pela imprensa e pelos
observadores, o porta-voz da CNE diz que não há espaço para a repetição do
processo. “Não há nenhuma irregularidade que possa determinar a anulação do
processo”. No entanto explica que havendo repetição seria na pior das
hipóteses” em caso “empate entre os candidatos presidenciais”. (M. Guente e
A.Mulungo)
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