sexta-feira, outubro 10, 2014

Desatento ou nervosismo?

O director do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), Felisberto Naife, anunciou na tarde de ontem(9), e por iniciativa própria, que os observadores e jornalistas não poderiam assistir à contagem dos votos e respectivo apuramento a nível distrital, o que, de seguida, criou uma onda de indignação generalizada em todos os intervenientes interessados no processo, sobretudo a imprensa. Mas a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ficou a saber do anúncio do director-geral do STAE e reuniu de emergência, para desmentir Felisberto Naife e repor a legalidade, permitindo, assim, que os observadores e jornalistas tenham a acesso às salas de contagem dos votos (15)e acompanhem todo o processo desde o princípio até ao fim, tal como preconiza a lei.Segundo um vogal da CNE, a Comissão reuniu até altas horas da noite de quinta-feira e decidiu anular o anúncio feito pelo director do STAE, por ser contra a Lei Eleitoral. A Lei Eleitoral recentemente aprovada dá aos observadores o direito de “livre circulação em todos os locais onde decorrem as actividades eleitorais que compreendem os diferentes momentos do processo eleitoral”. Portanto, os jornalistas e os observadores vão de facto acompanhar todo o processo do princípio ao fim, tal como preconiza lei. (M. Guente)

Na Tabela, veja o que está em jogo para a classe política moçambicana

Código
Círculo Eleitoral
Previsão
E.  Inscritos
Mandatos
1
Niassa
752.643
615.065
14
2
Cabo Delgado
934.653
964.071
22
3
Nampula
2.445.251
2.079.129
47
4
Zambézia
2.198.943
1.948.859
45
5
Tete
1.123.978
971.644
22
6
Manica
833.197
712.938
16
7
Sofala
936.610
926.746
21
8
Inhambane
694.302
598.276
14
9
Gaza
657.615
591.194
14
10
Maputo Província
890.406
757.594
17
11
Cidade de Maputo
736.119
708.812
16
Sub-Total
12.203.717
10.874.328
248
12
África
55.206
86.985
1
13
Resto do Mundo
1.154
1.835
1
TOTAL
12.260.077
10.963.148
250

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