No município de Tete, a descoberta de falsos observadores eleitorais
que se apresentavam como “representantes das organizações da sociedade civil”
levou a convocação de uma reunião de emergência entre as organizações da
sociedade civil acreditadas para o processo, incluindo o Parlamento Juvenil,
nos escritórios provinciais da Liga dos Direitos Humanos para esclarecer o caso
e se definir estratégias de resposta. Ainda se está por apurar as suas reais
intenções e origem.Em muitas mesas de votação à nível nacional onde já se fez a
contagem de votos, os presidentes das mesas se recusam a afixar os editais dos
resultados.
No distrito de Tsangano, na localidade de Chiandami, a população
vandalizou 5 mesas de Assembleia de Voto da Escola EPC de Chiandame devido a
desconfiança de enchimento de votos nas urnas antes de inicio do processo de
votação. De acordo com o presidente da Assembleia de Voto – Senhor Aurelio
Mussipo, tudo começou pela manhã quando os delegados de candidatura da Renamo
reclamaram o início da votação sem a sua presença, antes da hora estabelecida. O
presidente referiu que os votos que na urna já existiam eram dos MMV’s porém
este cenário gerou insatisfação e violência. Em seguida houve intervenção dos
agentes da lei e ordem, facto que causou tumultos naquela parcela do país. Entretanto,
houve 1 baleado na planta de pé, simpatizante da RENAMO e neste momento aguarda
por cirurgia no Hospital Distrital de Angónia.
Em Macanga, na provincial de Tete, urnas estão a ser incendiadas. De
acordo com os dados que chegam a confusão iniciou porque os resultados
apontavam a vitória do líder da Renamo, Afonso Dlhakama. Está se ainda a apurar
quem e como despoletou esta acção. Ainda na mesma província, em Tsangano,
no posto administrativo de Chiamande houve vandalização e paralisação do
processo em 3 escolas.
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