Este artigo de opinião, é um apelo para que, o
estimado leitor, escute, a mensagem de Filipe Jacinto Nyusi, a forma como
aborda a sua futura governação de Moçambique, após eleições de 15 de Outubro do
corrente, Filipe Jacinto Nyusi, traz-nos uma mensagem de inclusão, de paz, de
desenvolvimento e de combate aos males sociais, por isso, vale a pena gastar
algum tempo a escutar o candidato do partido Frelimo que se assume de mudança
no contexto de agora.
Assumindo que Filipe Jacinto Nyusi é um digno
continuador do Dr. Eduardo Mondlane, Samora Moisés Machel, Joaquim Alberto
Chissano e Armando Emílio Guebuza, no seu tempo, fico com a agradável sensação
de, estarmos perante um homem capaz de catapultar Moçambique para voos muito
mais altos, no sentido de unidade nacional, no sentido de desenvolvimento
inclusivo, na luta incessante pela paz, no combate a doenças e vários males que
apoquentam a nossa sociedade e, digo isto porque, as condições estão criadas
para isso, desde que, o futuro Presidente assuma esses valores e, felizmente,
esta tem sido a mensagem de Filipe Nyusi.
Que condições é que estão criadas no país? Esta deve
ser a pergunta que não cala do estimado leitor, deixe-me tentar ajudar a
responder, na certeza de que, não serei suficientemente conclusivo. Na ultima
sexta-feira, o Governo de Moçambique na pessoa de Presidente da República,
assinou o fim das hostilidades militares com o Presidente da Renamo Afonso
Dhlakama, isto é por de mais sabido, no contexto desta assinatura, o Presidente
da Republica anunciou a criação de um fundo para a paz e reconciliação, esse
fundo, claramente, só será operacionalizado no período pós-eleitoral, Filipe
Jacinto Nyusi veio a publico saudar esse facto, como sinal de assumpção e
comprometimento com o mesmo, com o país em paz, não somente do parar de tiros,
mas no sentido reconciliatório, com todos a trabalharem para si e seus
familiares e, no sentido mais amplo, para Moçambique, estão criadas condições
para desenvolver.
A época em que Filipe Jacinto Nyusi assume este
compromisso é de particular interesse para Moçambique, pois, moçambicanos
preparados para assumirem cargos de responsabilidade e de chefia existem aos
montes, graças a expansão das Universidades pelo país inteiro, ou seja,
contrariamente ao período da independência nacional, onde procurar pessoas para
determinadas funções era o mesmo que procurar “agulha no palheiro” hoje a
situação é inversa, a massa critica é enorme, por isso, não será por falta de
homens a altura dos desafios que o país poderá “baquear” pode ser sim, pelas
escolhas a serem feitas e, aqui entra o sentido de inclusão, é preciso assumir
que, existem moçambicanos preparados para os desafios do futuro que não se
revêem na Frelimo, é importante que esse facto não os “corte” as pernas, aqui
está o sentido de inclusão.
Aliás, em Cabo Delgado, Filipe Jacinto Nyusi reiterou
que, todos os moçambicanos serão chamados a participarem no processo de
governação, para isso, não conta com a tribo, raça, religião, filiação
partidária mas sim conta com a competência, sejas tu branco, mulato, preto,
indiano, ndau, macua chope ou outra, não interessa, pretende-se a sua
capacidade de influenciar positivamente o desenvolvimento do país, esta é,
digamos, a essência da mensagem que apelo a ser escutada ou lida do candidato
do partido Frelimo.
Se os moçambicanos votarem massivamente em Filipe
Jacinto Nyusi, podemos assistir a um renascer da nação Moçambicana, podemos
assistir a uma governação nos modelos de hoje, com características de
pós-independência nacional, simplesmente, num autentico “arco-íris” o que faria
de Moçambique, um espaço privilegiado para se estar e viver.
O estimado leitor dirá “mas o MDM preconiza isso” até
pode ser, contudo, devo dizer aqui e sem receio de estar errado que, nenhum dos
actuais candidatos, refiro-me a Afonso Dhlakama da Renamo e Daviz Simango do
MDM estaria em condições de aplicar a letra o sentido de inclusão que não seja
Filipe Jacinto Nyusi da Frelimo, isto porque, as condições estão criadas neste
partido, a Frelimo já esteve em situação dos actuais partidos e concorrentes,
mas, é preciso acreditar na historia, as pessoas crescem, as organizações, cada
vez se adequam ao cumprimento do seu objecto, é o caso da Frelimo hoje.
Até porque, as actuais deserções de políticos, com
maior pendor ao retorno a Frelimo, é sinal inequívoco, de que, as pessoas
chegaram a conclusão de que, é na governação da Frelimo que todos podem ter
acesso ao desenvolvimento, veja-se a corrida a Assembleia da República e
Assembleias Provinciais, não existem indicações de roturas internas na Frelimo,
nos outros partidos, até da Frelimo saem para “tchuvelar” em outras formações
politicas, o MDM é o exemplo paradigmático disso, quantos cidadãos de Nampula
não foram preteridos para Deputados da Assembleia da Republica a favor de
outros que, segundo se diz, vindos de Sofala? É este “Moçambique para todos”,
pelo que, caro leitor e eleitor, retenha o essencial, escute Filipe Jacinto
Nyusi ou leia o seu manifesto eleitoral.(A.Buke)
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