A presidente Dilma Rousseff (PT) e o
senador Aécio Neves (PSDB) disputarão a presidência no próximo dia 26 de
outubro, no segundo turno das eleições no Brasil, após a votação realizada
neste domingo. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dilma obteve 41,48%
dos votos, Aécio, 33,68%, e Marina Silva (PSB), 21,29%."A luta continua,
uma luta que sem dúvida será, mais uma vez, vitoriosa, porque é a luta da
maioria do povo brasileiro", disse Dilma para seus correligionários em
Brasília."Uma vez mais, o povo brasileiro me honrou com sua confiança e me
deu a vitória neste primeiro turno", destacou Dilma, que agradeceu o apoio
da "militância guerreira" do Partido dos Trabalhadores e,
especialmente, do "líder, companheiro e amigo" Luiz Inácio Lula da
Silva, que fez uma incansável campanha este ano."Sem o presidente Lula eu
não teria chegado aonde cheguei, não teria conseguido realizar o sonho de fazer
um Brasil melhor". "O povo brasileiro quer mais avanços e diz que vê,
no projeto que eu represento, a mais legítima e confiável força de mudança.
É
uma responsabilidade que nós, que defendemos este projeto, temos que assumir
diante da história".O senador Aécio Neves afirmou que "está na hora
de unir nossas forças" contra Dilma. "Minha candidatura não é mais a
candidatura de um partido político ou de um conjunto de alianças, é um
sentimento mais puro, de todos os brasileiros que ainda têm a capacidade de se
indignar"."Todos os que querem contribuir com nosso projeto são
bem-vindos", destacou Aécio, que homenageou o ex-governador de Pernambuco,
Eduardo Campos: "A seus ideais e sonhos, minha reverência, saberemos
transformá-los em realidade". Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo
em Santos, no dia 13 de agosto passado, quando encabeçava a chapa do PSB à
presidência.Marina Silva evitou manifestar seu apoio a
Aécio Neves ou a Dilma, e afirmou que sua coalizão tomará uma decisão conjunta.
"Manteremos reuniões e estaremos conversando entre nós. O Brasil sinalizou
claramente que não concorda com o que está aí”, disse Marina à
imprensa."Temos uma aliança de vários partidos e tomaremos uma posição
conjunta, mantendo aquilo que nos une, nosso programa", explicou Marina.
"Temos tempo, mas é preciso levar em conta o sentido de urgência".
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