quinta-feira, outubro 16, 2014

MDM e Renamo alegam "irregularidades generalizadas"



As eleições gerais em Moçambique realizadas ontem, 15, podem vir a ser rejeitadas pela oposição que diz ter havido irregularidades generalizadas no processo eleitoral. A Renamo e o MDM disseram à VOZ da América que estão agora a estudar os seus próximos passos.António Muchanga, da Renamo, denunciou “irregularidades generalizadas propositadas” em todo o país.“Muita gente não votou por não constar dos cadernos, mas cujos nomes contavam nos cadernos de réplica, houve a abertura tardia de votação quando muitas pessoas já tinham abandonado os locais, houve demora na credenciação dos delegados de lista dos partidos e os partidos não puderam estar em todas as mesas para certificar o que estava a acontecer”, revela Muchanga, acrescentando que o seu partido deverá ainda hoje emitir um comunicado oficial sobre  a questão.Por seu lado, Lutero Simango, porta-voz do MDM, afirmou que  o seu partido não está satisfeito com o processo que se inciou “muito mal sem a presença dos fiscais dos partidos politicos da oposição”.Simango adiantou que os seus representantes foram excluídos devido ao facto do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral  “não ter dado credenciais aos fiscais a horas”.Como consequência, diz que "nas primeiras horas da manhã não foi possível testemunhar o processo e obviamente não sabemos o que aconteceu”, contou Simango para quem isto foi “uma situação generalizada em todo o país”.O porta-voz do MDM disse que o assunto está agora a ser analisado pelos “órgãos competentes do partido” e “obviamente" haverá uma reacção.

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