O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), o terceiro maior partido
da oposição, defende que o país precisa de um presidente jovem, pelo que exorta
aos potenciais eleitores para que votem no seu candidato, Daviz Simango, nas
eleições gerais que terão lugar a 15 do corrente mês.“Na verdade, este país
merece alguém que tem uma cabeça fresca como o Daviz Simango. Uma pessoa jovem
que ainda não tem muitos problemas e que governará melhor este país”, disse
hoje, Eduardo Brito, presidente da Liga da Juventude do MDM na cidade de
Chimoio e membro da Assembleia Municipal.
Este foi um dos temas de campanha do
MDM, hoje, no Bairro Agostinho Neto, localizado nos arredores da cidade de
Chimoio, capital da província central de Manica.A campanha começou com uma
pequena oração, com os membros do MDM rogando a Deus a sua bênção e protecção.Na
ocasião, Brito exortou aos membros da sua brigada, constituída por duas dezenas
de elementos, para evitarem responder a qualquer tipo de provocação.“Quando
formos provocados vamos dizer obrigado, e pegaremos outro caminho para
continuarmos com o nosso trabalho”, disse.Na ocasião, o MDM prometeu aos
residentes daquele bairro melhorar os serviços de saúde. Um dos temas que
mereceu a sua atenção foi a falta de medicamentos no Serviço Nacional de Saúde.“Quando
uma pessoa tem problema de cabeça é receitado paracetamol, quando tem problemas
de dor de barriga também é receitado paracetamol, qualquer problema de osso
também é paracetamol”, disse Brito, a sua audiência, explicando que o
paracetamol não é uma panaceia.“Mas quando vamos às clínicas os bons
medicamentos estão lá”, vincou, para de seguida questionar “então esses
medicamentos vêem donde?”
Prosseguindo, Brito disse que quando os seus filhos ficam doentes os mesmos são
internados em clínicas privadas no estrangeiro, “mas quando você fica doente
eles dizem vai naquele hospital de raiz que eles construíram”.“Mas nesse
hospital de raiz porque é que os filhos deles não baixam la? Porque é que eles
quando ficam doentes não vão para lá e depois eles dizem que tem medicamento
´mahala´ que é o paracetamol.Naturalmente, o MDM também aproveitou a ocasião
para instruir os eleitores a votarem no seu partido e candidato.Depois de fazer
uma demonstração sobre como votar ‘correctamente’, os membros do MDM faziam
questão de dizer a sua audiência para evitar discutir com os partidos que
aparecerem naquele bairro a pedir voto.“Quando vier um outro partido pedir voto
não discutam com eles. Digam que estão a ouvir, mas quando chegar o dia 15
votem no MDM para termos outro governo e fazermos aquilo que está a acontecer
na Beira, em Quelimane, em Nampula e noutros municípios onde as pessoas estão a
viver bem”, disse Brito.Refira-se que o MDM afirma que decidiu privilegiar a
campanha porta-a-porta em Manica, em detrimento das caravanas, marchas e
comícios populares, como forma de alegadamente tentar evitar escaramuças com os
membros e simpatizantes de outros partidos. “Estamos a fazer uma campanha
porta-a-porta … porque não nos cria muitos problemas e estamos com contacto
directo com os eleitores”, disse terça-feira o delegado político do MDM
para a província central de Manica, Inácio Maicolo.
0 comments:
Enviar um comentário