O fornecimento
de energia eléctrica às cidades de Chimoio e Beira e às vilas ao longo do
“Corredor da Beira”, nas províncias Manica e Sofala, respectivamente,
localizadas na região centro de Moçambique foi restabelecido na madrugada de
segunda-feira, depois de duas semanas às escuras na sequência de uma avaria
grossa registada na Subestação de Chibata, da Empresa Pública Electricidade de
Moçambique (EDM) - Área de Distribuição de Chimoio. Alberto Banze, porta-voz da
EDM, é citado pelo jornal “Noticias” como tendo dito que equipas técnicas da
sua empresa na região centro conseguiram, com sucesso, substituir o
transformador avariado no passado dia 29 de Janeiro na Subestação de Chibata,
na província de Manica, que constitui receptáculo de energia da Hidroeléctrica
de Cahora Bassa a partir da Subestação de Matambo, em Tete. Sem avançar
pormenores, Alberto Banze disse que a EDM ficou profundamente lesada pela
avaria, encontrando-se neste momento a proceder ao levantamento dos prejuízos
globais registados, que poderão ser conhecidos a partir de hoje. Para
além dos prejuízos directos decorrentes da aquisição e reposição do
transformador, mão-de-obra e acessórios, aquela empresa registou perdas incomensuráveis
com a suspensão do fornecimento de energia eléctrica aos seus utentes. As
cidades de Chimoio e as vilas de Gondola, Inchope, Amatongas e outras
localizadas ao longo da EN-6 foram as mais flageladas pelas restrições e, a
avaria teve maior impacto na cidade da Beira, o maior centro urbano da região
centro, onde os prejuízos são considerados avultados. Neste contexto,
todos os bairros da cidade de Chimoio e as vilas de Gondola, Inchope,
Amatongas, na província de Manica e Nhamatanda, Mafambisse, Dondo e Beira, em
Sofala, voltaram a ficar iluminadas, pondo fim a cerca de duas semanas de
escuridão e de outros constrangimentos resultantes da falta de energia
eléctrica.Com efeito, alguns serviços e instituições públicas que funcionavam a
meio gás nas duas províncias devido à avaria retomaram o seu normal
funcionamento em todas as regiões afectadas, embora as lamentações prevaleçam
relativamente à putrefacção de produtos perecíveis no seio dos consumidores
familiares e empresariais.Os operadores económicos em Chimoio e Beira falam de avultados prejuízos, os quais continuam a ser contabilizados, num processo de levantamento que incide maioritariamente nos talhos e peixarias, que viram os seus sistemas de refrigeração incapazes de produzir frio suficiente para congelar carne, peixe, mariscos e outros produtos perecíveis.No sector familiar as lamentações são similares, havendo informações de famílias que viram o pouco que haviam conservado em congeladores e geleiras a perder-se por putrefacção na sequência da prolongada ausência da corrente eléctrica, cujo fornecimento era irregular e salteado, particularmente no período nocturno.A falta de energia provocou igualmente restrições no fornecimento de água potável canalizada à cidade de Chimoio e arredores, forçando os utentes do sistema gerido pelo FIPAG a consumir água imprópria retirada de fontes alternativas.O transformador da Subestação de Chibata explodiu na sequência de descargas atmosféricas, agravadas pelo estado obsoleto do equipamento. O material de reserva usado para repor a normalidade no abastecimento de energia foi trazido de Tete e Alberto Banze, diz tratar-se de equipamento bastante pesado, cujo transporte envolveu formas e vias alternativas para que não danificasse as pontes ao longo da EN-7 Vandúzi-Tete.(Foto: na falta de energia, geradores privados foram úteis )
familiares e empresariais.Os operadores económicos em Chimoio e Beira falam de avultados prejuízos, os quais continuam a ser contabilizados, num processo de levantamento que incide maioritariamente nos talhos e peixarias, que viram os seus sistemas de refrigeração incapazes de produzir frio suficiente para congelar carne, peixe, mariscos e outros produtos perecíveis.No sector familiar as lamentações são similares, havendo informações de famílias que viram o pouco que haviam conservado em congeladores e geleiras a perder-se por putrefacção na sequência da prolongada ausência da corrente eléctrica, cujo fornecimento era irregular e salteado, particularmente no período nocturno.A falta de energia provocou igualmente restrições no fornecimento de água potável canalizada à cidade de Chimoio e arredores, forçando os utentes do sistema gerido pelo FIPAG a consumir água imprópria retirada de fontes alternativas.O transformador da Subestação de Chibata explodiu na sequência de descargas atmosféricas, agravadas pelo estado obsoleto do equipamento. O material de reserva usado para repor a normalidade no abastecimento de energia foi trazido de Tete e Alberto Banze, diz tratar-se de equipamento bastante pesado, cujo transporte envolveu formas e vias alternativas para que não danificasse as pontes ao longo da EN-7 Vandúzi-Tete.(Foto: na falta de energia, geradores privados foram úteis )
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