Para mim
Guebuza merece o título de “Construtor de Moçambique”. Se considerarmos o
desenvolvimento como consequência de crescimento e as infra-estruturas como
suporte desse desenvolvimento, diríamos que Guebuza teve uma visão de longo
prazo e preparou os alicerces para o desenvolvimento efectivo do país. A SADC
define hoje as infra-estruturas como cruciais para o desenvolvimento da região,
coisa que o Presidente já tinha definido em 2004, ou seja, há quase dez anos. É verdade
que durante os primeiros anos do seu primeiro mandato limitou-se a inaugurar as
grandes infra-estruturas deixadas pelo seu antecessor, como são os casos das
pontes sobre o Rios Limpopo (Guijá), Rovuma, a própria ponte Armando Guebuza e
a reversão da HCB para Moçambique (a que ele apelidou de segunda independência,
dado o seu significado histórico), entre outros.
Mas cedo
Guebuza iniciou uma grande epopeia na edificação de infra-estruturas económicas
e sociais de grande impacto, tais como a segunda ponte sobre o Rio Zambeze em
Tete, o Aeroporto de Nacala, a ampliação e modernização do Aeroporto
Internacional de Mavalane, o Estádio Nacional do Zimpeto, a circular de Maputo
e a contestada ponte Maputo-Ka Tembe, a estrada Guijá-Chicualacuala, o Hospital
Provincial de Maputo, o Hospital Central de Quelimane, a linha férrea Tete-Nacala, entre várias outras. Incluem-se também os sistemas de abastecimento de água e de drenagem nas cidades de Maputo, Beira, Nacala, Nampula e Quelimane, as escolas e unidades sanitárias de nível primário que cresceram exponencialmente, aumentando as coberturas aos moçambicanos.
Provincial de Maputo, o Hospital Central de Quelimane, a linha férrea Tete-Nacala, entre várias outras. Incluem-se também os sistemas de abastecimento de água e de drenagem nas cidades de Maputo, Beira, Nacala, Nampula e Quelimane, as escolas e unidades sanitárias de nível primário que cresceram exponencialmente, aumentando as coberturas aos moçambicanos.
Grande
parte dos distritos do país estão ligados à rede nacional de energia eléctrica
(embora com a qualidade que deixa muito a desejar) e há que destacar o papel do
FUNAE (Fundo Nacional de Energia) na electrificação rural. Pela primeira vez na
história, regiões como Changanine e Murrure passaram a ter energia eléctrica a
partir de painéis solares.
Não há
dúvidas que neste aspecto o Presidente deixou um legado histórico. Claro que
ainda há muito por fazer e, por vezes, os executores não cumpriram todas as
normas impostas pelos financiadores, como são os casos dos projectos
financiados pelo Millennium Challenge Corporation. Surgiu também a questão da
qualidade das obras, onde desponta a Vila Olímpica, mas as culpas não podem
recair sobre a figura do Presidente, que não é ele quem fiscaliza a execução
das obras.
0 comments:
Enviar um comentário