A realidade diz “a pobreza está a crescer”.
Uns dizem, “apóstolos da desgraça”.
A realidade mostra a desgraça em que a maioria do povo padece.
Uns dizem “um dia vão sonhar com carvão no prato”. A realidade porem mostra um grupo a enriquecer com o carvão e muito dinheiro
num prato só.Uns dizem “Moçambique ainda não tem riqueza para distribuir à população”. Mas a realidade mostra que para alguns, existe riqueza abundante para eles e
suas famílias.
O salário, este é magro para a maioria da função pública.Mas para os dirigentes, parece que há mais recursos e mordomias por beneficiar
que propriamente o trabalho. Um ministro recebe em média duas vezes mais que um
director-nacional. Nas empresas públicas, o PCA ganha no mínimo 10 vezes mais
que o técnico médio. O salário-base de um trabalhador da Autoridade Tributária
com o nível de licenciatura é superior ao de um director-nacional de um sector
qualquer.
A diferença salarial na função pública é simplesmente um escândalo. Uma
vergonha e um insulto a consciência das pessoas. Este país é uno. Não deve
existir um salário bom para uns e migalhas para outros. Um professor primário é
tão importante como um médico ou cobrador de impostos. Urge reflectir sobre a equidade salarial na função pública. A greve dos médicos
faz sim sentido. E faria o mesmo sentido se professores primários, enfermeiros,
canalizadores, extensionistas agrários, TODOS se levantassem contra a injustiça
salarial que assistimos. Urge um debate sério e esclarecedor sobre este tema. A
minha opinião pessoal é que o GOVERNO TEM SIM RIQUEZA E DINHEIRO PARA DISTRIBUIR.
Que subam os salários e se moralize a função pública.(Vaz Raposo/facebook)
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