sexta-feira, outubro 25, 2019

SASOL põe em perigo Arquipelago de Bazaruto

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Imagem relacionadaOperadores turísticos acusam a SASOL de pretender matar turismo nos distritos de Vilankulo e Inhassoro. Está cada vez mais tensa a relação entre a SASOL e operadores turísticos destes distritos, tudo por causa da pretensão maléfica desta multinacional em desenvolver uma pesquisa nociva de hidrocarbonetos nas água marinhas da área do Arquipélago de Bazaruto.Em mais um encontro de consulta pública que a SASOL se viu forçada a realizar esta quarta-feira (23), em Vilankulo, em uníssono, os cerca de centenas de operadores turísticos e representantes das comunidades de Bazaruto e Inhassoro, que vivem da actividade turística disseram não, às actividades de perfuração nas águas do velho indico.

O plano de pesquisa apresentado aos participantes da consulta pública, aponta uma total poluição marinha e destruição dos recifes de corais que constituem o principal atractivo turistico do Arquipelago de Bazaruto, uma região insular que concorre à património mundial da humanidade.
É um plano que não apresenta nenhuma mecanismo claro de proteção dos animais em via de extinção.
Os dugongos, baleias, tartarugas, tubarões entre outras espécies que fazem milhares de visitantes deslocarem-se para Vilankulo e Inhassoro, serão mortos nas actividades de procura do esgotável petróleo e gás. 
A actividade pesqueira que garante renda a milhares de famílias de Bazaruto, Vilankulo e Inhassoro, será largamente prejudicada, pois o mar estará completamente vazia.
"Querem matar o nosso turismo, nossa fonte de sobrevivência por causa de simples pesquisa, nós não queremos", disse um dos particilantes que na ocasião interveio na sessão de consulta pública. Um outro paticipante ao referido encontro, visivelmente muito agastado com a pretensão da multinacional SASOL que explora o gás natural de Pande em Govuro e Temane em Inhassoro, pediu que esta empresa recue nesta intenção apelando ao governo para nunca aprovar este projecto nocivo ao meio marinho.

Para o presidente da Associação de Turismo em Vilankulo, Yassin Amuji, os operadores turísticos e todos que vivem directamente da actividade turística, vão se manter unidos na defesa do meio ambiente e assegurar que o turismo continue uma indústria que tal como os recursos minerais contribua para o desenvolvimento do país.
Acrescentou que os recursos minerais não estão acima de todos outros elementos da natureza úteis ao ser humano.A SASOL representada no encontro por Januário Mucavel, responsável pelos projectos sociais nesta empresa, embora desanimado com o posicionamento dos participantes considerou a sessão de auscultação pública produtiva e didática. O representante do Ministério da Terra Ambiente e Desenvolvimento Rural, Lote Simione, referiu que o governo irá discutir sobre o projecto tendo como base todos os elementos resultantes da sessões de consulta pública "se o posicionamento das comunidades prevalecer teremos dificuldades em avançar disse.
Nas camisetas dos participantes da sessão de consulta pública realizada em Vilankulo, liam-se frases como esta, turismo e pesca, nossa riqueza não à actividade sísmica, vamos proteger Bazaruto.

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