O director-geral da LAM (Linhas Aéreas de
Moçambique) disse em Lisboa, Portugal, que a empresa está a negociar com a
Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) uma parceria que, para já, permita voos
diários entre os dois países. “Queremos, se possível, fazer uma parceria com a
TAP para servir um voo directo quase que diário, com alternativas, de forma a
que cada pessoa possa ir num dia e vir no outro, ou daí por dois dias, e não
ter de esperar dois três dias para que aconteça outro voo”, afirmou João Carlos
Pó Jorge, em declarações à Lusa à margem da cerimónia que marcou na
segunda-feira o lançamento do voo Lisboa-Maputo.“Estamos em conversa e a tentar
repor uma relação que havia de longa data e que, tecnicamente, deixou de
funcionar há cerca de dois anos”, adiantou o responsável da companhia aérea
moçambicana, explicando o objectivo imediato das negociações com a sua
congénere portuguesa.
Manifestando um certo optimismo face à
possibilidade daquela parceria vir a concretizar-se, o gestor disse: “contamos
que com algum trabalho e boa vontade de parte-a-parte conseguiremos pelo menos
repor o que havia. Depois, com a introdução do novo voo [em Março], poderemos
elevá-la a um patamar muito mais alto.” Para esse horizonte, o director-geral
da LAM foi claro nos objectivos: “a três quatro anos gostaríamos de ter voos
diários entre os dois operadores, com ‘code share’ na rota, de forma a que uma
pessoa possa comprar um voo desde o Porto até Nampula, por exemplo. Mas também
vice-versa, que possa comprar desde Pemba até ao Porto, ou até Nova Iorque ou Londres”.
João Carlos Pó Jorge estima que o tráfego de
passageiros entre Portugal e Moçambique vai crescer “bastante” nos próximos
anos, graças também aos grandes projectos de petróleo gás a realizar no nosso
país. “Os projectos de petróleo implicam muita movimentação, tanto em
frequências como em volume de passageiros”, considerou, acrescentando que a
LAM, ao ver que este mercado “está a crescer muito” e que “está a haver muito
tráfego, que vai para outras rotas” quer posicionar-se.
Hoje a rota Maputo-Lisboa (origem e destino)
tem cerca de 40 mil passageiros, a maior parte da TAP, mas também de outras
companhias, via outros destinos, referiu.Por isso, “queremos ver se
acrescentamos algum mercado e se vamos buscar alguns [passageiros] que estão a
ir via outras rotas”, adiantou o gestor.
As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vão, a
partir de 31 de Março do próximo ano, voltar a efectuar voos directos para a
Europa, via Lisboa, o que não acontecia desde 2011.Os voos serão efectuados
através de uma aeronave Airbus A340-300, com 260 lugares e mais de 40 toneladas
de carga, e que vai ligar as duas capitais três vezes por semana: com trajecto
Maputo-Lisboa na quarta-feira, sexta-feira e domingo, e Lisboa-Maputo na
terça-feira, quinta-feira e sábado.
O retorno da LAM ao espaço europeu ocorre
em cooperação com a companhia aérea privada portuguesa Hi Fly, proprietária da
aeronave Airbus A340-300, e com qual foi acordado um período experimental de
seis meses. Para o novo voo, os objectivos são elevados: “Queremos transportar,
no primeiro ano entre 12 a 14 mil passageiros. Mas obviamente que temos de
ajustar a nossa oferta ao que veremos a acontecer no mercado”. Para já, a base
vai ser “o mercado étnico entre Moçambique e Portugal, a diáspora moçambicana,
que foi na verdade quem fez muita pressão para que este voo acontecesse. E
compreende-se, porque estavam a voar para Maputo via outros destinos, e
obviamente que o voo directo é melhor”, afirmou o responsável da LAM. “Mas
também queremos ir buscar aquele grupo de pessoas que está cá, que saiu de
Moçambique há muitos anos, e que pensamos que vai começar a voltar para
visitar” o país, acrescentou. E depois há o “corporate a começar a
intensificar-se muito, por causa dos projectos grandes do petróleo e do gás, em
que a portuguesa Galp é uma das empresas presente, e também por causa de
algumas indústrias de transformação”, concluiu.
O director-geral da LAM (Linhas Aéreas de
Moçambique) disse em Lisboa, Portugal, que a empresa está a negociar com a
Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) uma parceria que, para já, permita voos
diários entre os dois países. “Queremos, se possível, fazer uma parceria com a
TAP para servir um voo directo quase que diário, com alternativas, de forma a
que cada pessoa possa ir num dia e vir no outro, ou daí por dois dias, e não
ter de esperar dois três dias para que aconteça outro voo”, afirmou João Carlos
Pó Jorge, em declarações à Lusa à margem da cerimónia que marcou na
segunda-feira o lançamento do voo Lisboa-Maputo.“Estamos em conversa e a tentar
repor uma relação que havia de longa data e que, tecnicamente, deixou de
funcionar há cerca de dois anos”, adiantou o responsável da companhia aérea
moçambicana, explicando o objectivo imediato das negociações com a sua
congénere portuguesa.
Manifestando um certo optimismo face à
possibilidade daquela parceria vir a concretizar-se, o gestor disse: “contamos
que com algum trabalho e boa vontade de parte-a-parte conseguiremos pelo menos
repor o que havia. Depois, com a introdução do novo voo [em Março], poderemos
elevá-la a um patamar muito mais alto.” Para esse horizonte, o director-geral
da LAM foi claro nos objectivos: “a três quatro anos gostaríamos de ter voos
diários entre os dois operadores, com ‘code share’ na rota, de forma a que uma
pessoa possa comprar um voo desde o Porto até Nampula, por exemplo. Mas também
vice-versa, que possa comprar desde Pemba até ao Porto, ou até Nova Iorque ou Londres”.
João Carlos Pó Jorge estima que o tráfego de
passageiros entre Portugal e Moçambique vai crescer “bastante” nos próximos
anos, graças também aos grandes projectos de petróleo gás a realizar no nosso
país. “Os projectos de petróleo implicam muita movimentação, tanto em
frequências como em volume de passageiros”, considerou, acrescentando que a
LAM, ao ver que este mercado “está a crescer muito” e que “está a haver muito
tráfego, que vai para outras rotas” quer posicionar-se.
Hoje a rota Maputo-Lisboa (origem e destino)
tem cerca de 40 mil passageiros, a maior parte da TAP, mas também de outras
companhias, via outros destinos, referiu.Por isso, “queremos ver se
acrescentamos algum mercado e se vamos buscar alguns [passageiros] que estão a
ir via outras rotas”, adiantou o gestor.
As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vão, a
partir de 31 de Março do próximo ano, voltar a efectuar voos directos para a
Europa, via Lisboa, o que não acontecia desde 2011.Os voos serão efectuados
através de uma aeronave Airbus A340-300, com 260 lugares e mais de 40 toneladas
de carga, e que vai ligar as duas capitais três vezes por semana: com trajecto
Maputo-Lisboa na quarta-feira, sexta-feira e domingo, e Lisboa-Maputo na
terça-feira, quinta-feira e sábado. O retorno da LAM ao espaço europeu ocorre
em cooperação com a companhia aérea privada portuguesa Hi Fly, proprietária da
aeronave Airbus A340-300, e com qual foi acordado um período experimental de
seis meses. Para o novo voo, os objectivos são elevados: “Queremos transportar,
no primeiro ano entre 12 a 14 mil passageiros. Mas obviamente que temos de
ajustar a nossa oferta ao que veremos a acontecer no mercado”. Para já, a base
vai ser “o mercado étnico entre Moçambique e Portugal, a diáspora moçambicana,
que foi na verdade quem fez muita pressão para que este voo acontecesse. E
compreende-se, porque estavam a voar para Maputo via outros destinos, e
obviamente que o voo directo é melhor”, afirmou o responsável da LAM. “Mas
também queremos ir buscar aquele grupo de pessoas que está cá, que saiu de
Moçambique há muitos anos, e que pensamos que vai começar a voltar para
visitar” o país, acrescentou. E depois há o “corporate a começar a
intensificar-se muito, por causa dos projectos grandes do petróleo e do gás, em
que a portuguesa Galp é uma das empresas presente, e também por causa de
algumas indústrias de transformação”, concluiu.
0 comments:
Enviar um comentário