quarta-feira, outubro 09, 2019

"Pó de Maputo para Lisboa"

Resultado de imagem para rota aerea Maputo e lisboaO director-geral da LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) disse em Lisboa, Portugal, que a empresa está a negociar com a Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) uma parceria que, para já, permita voos diários entre os dois países. “Queremos, se possível, fazer uma parceria com a TAP para servir um voo directo quase que diário, com alternativas, de forma a que cada pessoa possa ir num dia e vir no outro, ou daí por dois dias, e não ter de esperar dois três dias para que aconteça outro voo”, afirmou João Carlos Pó Jorge, em declarações à Lusa à margem da cerimónia que marcou na segunda-feira o lançamento do voo Lisboa-Maputo.“Estamos em conversa e a tentar repor uma relação que havia de longa data e que, tecnicamente, deixou de funcionar há cerca de dois anos”, adiantou o responsável da companhia aérea moçambicana, explicando o objectivo imediato das negociações com a sua congénere portuguesa.

Manifestando um certo optimismo face à possibilidade daquela parceria vir a concretizar-se, o gestor disse: “contamos que com algum trabalho e boa vontade de parte-a-parte conseguiremos pelo menos repor o que havia. Depois, com a introdução do novo voo [em Março], poderemos elevá-la a um patamar muito mais alto.” Para esse horizonte, o director-geral da LAM foi claro nos objectivos: “a três quatro anos gostaríamos de ter voos diários entre os dois operadores, com ‘code share’ na rota, de forma a que uma pessoa possa comprar um voo desde o Porto até Nampula, por exemplo. Mas também vice-versa, que possa comprar desde Pemba até ao Porto, ou até Nova Iorque ou Londres”.
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João Carlos Pó Jorge estima que o tráfego de passageiros entre Portugal e Moçambique vai crescer “bastante” nos próximos anos, graças também aos grandes projectos de petróleo gás a realizar no nosso país. “Os projectos de petróleo implicam muita movimentação, tanto em frequências como em volume de passageiros”, considerou, acrescentando que a LAM, ao ver que este mercado “está a crescer muito” e que “está a haver muito tráfego, que vai para outras rotas” quer posicionar-se.

Hoje a rota Maputo-Lisboa (origem e destino) tem cerca de 40 mil passageiros, a maior parte da TAP, mas também de outras companhias, via outros destinos, referiu.Por isso, “queremos ver se acrescentamos algum mercado e se vamos buscar alguns [passageiros] que estão a ir via outras rotas”, adiantou o gestor.

As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vão, a partir de 31 de Março do próximo ano, voltar a efectuar voos directos para a Europa, via Lisboa, o que não acontecia desde 2011.Os voos serão efectuados através de uma aeronave Airbus A340-300, com 260 lugares e mais de 40 toneladas de carga, e que vai ligar as duas capitais três vezes por semana: com trajecto Maputo-Lisboa na quarta-feira, sexta-feira e domingo, e Lisboa-Maputo na terça-feira, quinta-feira e sábado. 
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O retorno da LAM ao espaço europeu ocorre em cooperação com a companhia aérea privada portuguesa Hi Fly, proprietária da aeronave Airbus A340-300, e com qual foi acordado um período experimental de seis meses. Para o novo voo, os objectivos são elevados: “Queremos transportar, no primeiro ano entre 12 a 14 mil passageiros. Mas obviamente que temos de ajustar a nossa oferta ao que veremos a acontecer no mercado”. Para já, a base vai ser “o mercado étnico entre Moçambique e Portugal, a diáspora moçambicana, que foi na verdade quem fez muita pressão para que este voo acontecesse. E compreende-se, porque estavam a voar para Maputo via outros destinos, e obviamente que o voo directo é melhor”, afirmou o responsável da LAM. “Mas também queremos ir buscar aquele grupo de pessoas que está cá, que saiu de Moçambique há muitos anos, e que pensamos que vai começar a voltar para visitar” o país, acrescentou. E depois há o “corporate a começar a intensificar-se muito, por causa dos projectos grandes do petróleo e do gás, em que a portuguesa Galp é uma das empresas presente, e também por causa de algumas indústrias de transformação”, concluiu.
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O director-geral da LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) disse em Lisboa, Portugal, que a empresa está a negociar com a Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) uma parceria que, para já, permita voos diários entre os dois países. “Queremos, se possível, fazer uma parceria com a TAP para servir um voo directo quase que diário, com alternativas, de forma a que cada pessoa possa ir num dia e vir no outro, ou daí por dois dias, e não ter de esperar dois três dias para que aconteça outro voo”, afirmou João Carlos Pó Jorge, em declarações à Lusa à margem da cerimónia que marcou na segunda-feira o lançamento do voo Lisboa-Maputo.“Estamos em conversa e a tentar repor uma relação que havia de longa data e que, tecnicamente, deixou de funcionar há cerca de dois anos”, adiantou o responsável da companhia aérea moçambicana, explicando o objectivo imediato das negociações com a sua congénere portuguesa.

Manifestando um certo optimismo face à possibilidade daquela parceria vir a concretizar-se, o gestor disse: “contamos que com algum trabalho e boa vontade de parte-a-parte conseguiremos pelo menos repor o que havia. Depois, com a introdução do novo voo [em Março], poderemos elevá-la a um patamar muito mais alto.” Para esse horizonte, o director-geral da LAM foi claro nos objectivos: “a três quatro anos gostaríamos de ter voos diários entre os dois operadores, com ‘code share’ na rota, de forma a que uma pessoa possa comprar um voo desde o Porto até Nampula, por exemplo. Mas também vice-versa, que possa comprar desde Pemba até ao Porto, ou até Nova Iorque ou Londres”.
Imagem relacionadaJoão Carlos Pó Jorge estima que o tráfego de passageiros entre Portugal e Moçambique vai crescer “bastante” nos próximos anos, graças também aos grandes projectos de petróleo gás a realizar no nosso país. “Os projectos de petróleo implicam muita movimentação, tanto em frequências como em volume de passageiros”, considerou, acrescentando que a LAM, ao ver que este mercado “está a crescer muito” e que “está a haver muito tráfego, que vai para outras rotas” quer posicionar-se.

Hoje a rota Maputo-Lisboa (origem e destino) tem cerca de 40 mil passageiros, a maior parte da TAP, mas também de outras companhias, via outros destinos, referiu.Por isso, “queremos ver se acrescentamos algum mercado e se vamos buscar alguns [passageiros] que estão a ir via outras rotas”, adiantou o gestor.
Imagem relacionadaAs Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vão, a partir de 31 de Março do próximo ano, voltar a efectuar voos directos para a Europa, via Lisboa, o que não acontecia desde 2011.Os voos serão efectuados através de uma aeronave Airbus A340-300, com 260 lugares e mais de 40 toneladas de carga, e que vai ligar as duas capitais três vezes por semana: com trajecto Maputo-Lisboa na quarta-feira, sexta-feira e domingo, e Lisboa-Maputo na terça-feira, quinta-feira e sábado. O retorno da LAM ao espaço europeu ocorre em cooperação com a companhia aérea privada portuguesa Hi Fly, proprietária da aeronave Airbus A340-300, e com qual foi acordado um período experimental de seis meses. Para o novo voo, os objectivos são elevados: “Queremos transportar, no primeiro ano entre 12 a 14 mil passageiros. Mas obviamente que temos de ajustar a nossa oferta ao que veremos a acontecer no mercado”. Para já, a base vai ser “o mercado étnico entre Moçambique e Portugal, a diáspora moçambicana, que foi na verdade quem fez muita pressão para que este voo acontecesse. E compreende-se, porque estavam a voar para Maputo via outros destinos, e obviamente que o voo directo é melhor”, afirmou o responsável da LAM. “Mas também queremos ir buscar aquele grupo de pessoas que está cá, que saiu de Moçambique há muitos anos, e que pensamos que vai começar a voltar para visitar” o país, acrescentou. E depois há o “corporate a começar a intensificar-se muito, por causa dos projectos grandes do petróleo e do gás, em que a portuguesa Galp é uma das empresas presente, e também por causa de algumas indústrias de transformação”, concluiu.

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