quinta-feira, julho 10, 2014

Uma obra de que todos se orgulharão

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, lançou hoje (10) localidade de Tica, província central de Sofala, a primeira pedra que simboliza o arranque das obras de reabilitação e melhoramento da Estrada Nacional Numero Seis (EN6), que liga a cidade portuária da Beira e a vila de Machipanda, na fronteira com o Zimbabwe.Cerca de 410 milhoes de dólares, desembolsados pelo Eximbank da China e governo moçambicano, serão gastos neste projecto de 287,3 quilómetros de estrada. As obras deverão terminar no segundo semestre de 2017.

Três portagens serão erguidas ao longo da rodovia, uma na cidade de Chimoio, província central de Manica, outra em Nhamatanda e a terceira no Município de Dondo, estas duas últimas em Sofala.O projecto prevê ainda reabilitar 1,7 quilómetros de ponte, 0,9 quilómetro de aqueduto, construir nova ponte sobre o rio Pungue, 15 cruzamentos e um outro desnivelado no cruzamento com a Estrada Nacional Numero Um (EN1), em Inchope, duas básculas, seis postos de controlo policial e 50 paragens.Presentemente, o empreiteiro chines, a Anhui Foreign Economic Construction (Group) Co.Ltd, já esta a mobilizar equipamentos em três estaleiros distribuídos ao longo do troço, para alem de finalizar o respectivo projecto executivo.O dono da obra ‘e a Administração Nacional de Estradas (ANE) e a fiscalização está a cargo da Shenyan Engineering Supervision and Consultation, também da China.A gestão das três portagens será decidida posteriormente, segundo revelou fonte da Administracao Nacional de Estradas (ANE). Momentos depois do lançamento da primeira pedra, o Presidente Armando Guebuza dirigiu – se as centenas de pessoas que acorreram ao local para testemunhar o evento.O estadista moçambicano que se encontra de presidência aberta e inclusiva a Sofala, desde Quarta-feira ultima ate Domingo, elogiou, na ocasião, o actual estágio de cooperação com a China, recordando que a mesma data desde os primórdios da luta pela independência nacional conquistada em 1975.Ele pediu a população para preservar a obra, explicando, de seguida, que a actual estrada não está em condições de responder ao fluxo de mercadorias de e para o porto da Beira, o que resulta na perca de receitas para as familias que vivem ao longo da estrada e para a propria economia do pais.Para além do Zimbabwe, o porto da Beira ‘e procurado por outros países do “interland” como o Malawi, Zâmbia, entre outros.

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