Uma obra de que todos se orgulharão
O Presidente moçambicano,
Armando Guebuza, lançou hoje (10) localidade de Tica, província central de
Sofala, a primeira pedra que simboliza o arranque das obras de reabilitação e
melhoramento da Estrada Nacional Numero Seis (EN6), que liga a cidade portuária
da Beira e a vila de Machipanda, na fronteira com o Zimbabwe.Cerca de 410
milhoes de dólares, desembolsados pelo Eximbank da China e governo moçambicano,
serão gastos neste projecto de 287,3 quilómetros de estrada. As obras deverão
terminar no segundo semestre de 2017.
Três portagens serão erguidas ao longo da
rodovia, uma na cidade de Chimoio, província central de Manica, outra em
Nhamatanda e a terceira no Município de Dondo, estas duas últimas em Sofala.O
projecto prevê ainda reabilitar 1,7 quilómetros de ponte, 0,9 quilómetro de
aqueduto, construir nova ponte sobre o rio Pungue, 15 cruzamentos e um outro
desnivelado no cruzamento com a Estrada Nacional Numero Um (EN1), em Inchope,
duas básculas, seis postos de controlo policial e 50 paragens.Presentemente, o
empreiteiro chines, a Anhui Foreign Economic Construction (Group) Co.Ltd, já
esta a mobilizar equipamentos em três estaleiros distribuídos ao longo do
troço, para alem de finalizar o respectivo projecto executivo.O dono da obra ‘e
a Administração Nacional de Estradas (ANE) e a fiscalização está a cargo da
Shenyan Engineering Supervision and Consultation, também da China.A gestão das
três portagens será decidida posteriormente, segundo revelou fonte da
Administracao Nacional de Estradas (ANE). Momentos depois do lançamento da
primeira pedra, o Presidente Armando Guebuza dirigiu – se as centenas de
pessoas que acorreram ao local para testemunhar o evento.O estadista
moçambicano que se encontra de presidência aberta e inclusiva a Sofala, desde
Quarta-feira ultima ate Domingo, elogiou, na ocasião, o actual estágio de
cooperação com a China, recordando que a mesma data desde os primórdios da luta
pela independência nacional conquistada em 1975.Ele pediu a população para
preservar a obra, explicando, de seguida, que a actual estrada não está em
condições de responder ao fluxo de mercadorias de e para o porto da Beira, o
que resulta na perca de receitas para as familias que vivem ao longo da estrada
e para a propria economia do pais.Para além do Zimbabwe, o porto da Beira ‘e
procurado por outros países do “interland” como o Malawi, Zâmbia, entre outros.
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