O
voo da TAP que devia ter partido na quinta-feira à noite de Maputo(24) em
direção a Lisboa foi adiado para domingo de manhã(27) devido a um problema
informático."Foi
detetado um problema técnico que obriga à deslocação de um mecânico de Lisboa,
que reparará o problema e está já garantido que os passageiros embarcarão num
novo voo no domingo às 7 da manhã", disse uma fonte oficial da
transportadora citada pela agência Lusa, quanto confrontada com o facto de que
o avião que devia ter partido de Maputo na quinta-feira à noite ter ficado em
terra."Os
passageiros estão já instalados em hotéis, o problema é leve, mas não há em
Maputo meios locais para resolver o problema, daí ter de ser enviado um técnico
em sistemas informáticos para solucionar o problema", acrescentou o
porta-voz da TAP, em declarações à Lusa.
sexta-feira, julho 25, 2014
Avião da TAP com problemas
quinta-feira, julho 24, 2014
Raptado desiste de acusar
José Moreira Alves, uma das vítimas dos quatro
sequestradores em julgamento na cidade de Maputo desde terça-feira, comunicou
ontem(23/07) ao tribunal a sua intenção de desistir do processo em fase de
produção de provas por estar a receber chamadas telefónicas anónimas com teor
ameaçador.Proprietário da Jomofi Construções, Alves foi raptado
minutos após entrar na sua residência, no bairro da Costa do Sol, numa noite de
Abril de 2012. Os bandidos haviam se introduzido instantes antes. Amarraram os
guardas e substituíram-nos dos seus afazeres, o que concorreu para que a vítima
caísse na armadilha.O requerimento apresentado ao tribunal não detalha o teor
dos telefonemas mas deixa clara a existência de chamadas anónimas feitas para o
celular do empresário, o que lhe moveu a desistir do processo.Entretanto, o
juiz e a magistrada do Ministério Público explicaram que se tratando de crime
público não há como recuar, devendo-se avançar com o julgamento até ao fim.
Acordou-se que José Moreira Alves será ouvido através do seu advogado e
representante legal junto da 7.ª Sessão do Tribunal Judicial da Cidade de
Maputo. A esta audição seguir-se-ão as alegações finais.Segundo consta no despacho de acusação, após o sequestro
o construtor civil foi levado para um cativeiro algures no bairro de Magoanine,
uma zona não muito distante da sua casa.Fora dos 28 mil dólares norte-americanos que levava na
sua viatura Alves tinha consigo telefones celulares e outros bens de elevado
valor. Os sequestradores exigiram à família como valor de resgate dois milhões
de dólares norte-americanos.Tendo os familiares comunicado que dispunham de 300 mil
dólares, o filho da vítima foi orientado a deixar o valor no Campus da
Universidade Eduardo Mondlane e abandonar o local sem olhar para trás. O
empresário foi solto três dias após o rapto.

quarta-feira, julho 23, 2014
Renamo "parece"abandonar paridade aritimética
“Entendo que o Governo de Moçambique, pelas políticas já iniciadas, é
capaz de encontrar uma solução duradoura, que já encontraram há muitos anos,
para o que se está a passar em Moçambique”, disse em conferência de imprensa
José Luís Guterres. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste falava
esta terça-feira em Díli no final da XIX reunião ordinária do Conselho de
Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). “É uma questão
apenas de tempo. Há uma vontade política já expressa pelo candidato da oposição
de participar nas eleições presidenciais, o que significa que o processo
democrático está no bom caminho”, sublinhou.
a) A Renamo moderou as suas exigências no que toca ao estabelecimento de
uma
paridade aritmética na direcção das Forças de Defesa e Segurança (FDS),
contentando- se com a aplicação do princípio de “despartidarização” das mesmas
– há quem entenda isto como uma repetição quase exacta de um alegado “erro” que
Dhlakama cometeu durante as conversações de Roma que conduziram ao fim dos 16
anos de guerra civil em Moçambique (1976/1992).
b) O Governo estará, ainda, disposto a proclamar, oficial e publicamente,
e aplicar uma amnistia ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama, e seus seguidores,
incluindo a retirada das acusações imputadas ao brigadeiro Jerónimo Malagueta
(ora em liberdade condicional depois de nove meses de detenção) e ao porta-voz
dolíder da “perdiz”, António Muchanga, detido na Cadeia de Máxima Segurança
(vulgo BO) em Maputo, há sensivelmente três semanas, sob acusação de incitação
à violência.
c) A fé dos mesmos observadores, o Executivo de Maputo estaria, ainda,
disposto a reforçar a segurança de Afonso Dhlakama quando este descer das
montanhas e retornar à actividade política plena, tendo como enfoque imediato a
campanha eleitoral com vista às eleições presidenciais de 15 de Outubro próximo.
Consta estar a ser redigido um pacto formal a ser celebrado pelas duas partes,
apesar de tanto os representantes do Governo como os da Renamo, na mesa
negocial no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, declinarem
confimar ou desmentir tal esforço.
Os mesmas analistas entendem que os sinais de aproximação dos pontos de
vista das duas delegações são ainda consubstanciados pela interrupção efectiva
dos confrontos entre as forças beligerantes do Governo e da Renamo nas últimas três
semanas, a “reacção contida” de Dhlakama face à detenção de Muchanga, a
resolução do dossier Certidão de Registo Criminal do líder da “perdiz”, bem
como a moderação da linguagem das duas partes, salvo raríssimas excepções, de
intervenientes tidos como “descontrolados”.
segunda-feira, julho 21, 2014
Israel: prossegue o genocídio, por etapas *

Ao mesmo tempo,
os palestinos ganharam amplo reconhecimento internacional e apoio para a
cautelosa tentativa, pelo governo de unidade, de construir política coordenada
entre os vários grupos políticos e respectivas agendas.
*ILAN
PAPPÉ,Historiador judeu israelense, professor de História na Universidade
de Exeter, no Reino Unido. Foi docente em Ciências Políticas em sua cidade
natal, na Universidade de Haifa (1984-2007). Pappé faz uma análise profunda
sobre os acontecimentos de 1948 (criação do Estado de Israel) e seus
antecedentes. Em particular, ele defende em seu livro mais importante, Ethnic
Cleansing in Palestine [A limpeza étnica na Palestina], que houve uma limpeza
étnica, ou seja, a expulsão deliberada da população civil árabe da Palestina -
operada pela Haganah, pelo Irgun e outras milícias sionistas, que formariam a
base do Tzahal - segundo um plano elaborado bem antes de 1948. Pappé considera
a criação de Israel como a principal razão para a instabilidade e a
impossibilidade de paz no Oriente Médio.
sexta-feira, julho 18, 2014
"Moçambique está na moda, é o País com quem se quer falar'
A mesma preocupação também vem espelhada
na mensagem da Associação de Estudantes Moçambicanos em Portugal, na qual os
estudantes sublinham que têm recebido com muita preocupação, informação sobre a
tensão politico-militar que se vive no centro do país, 'pois a mesma constitui
um retrocesso à consolidação dos ganhos que o país acumulou ao longo dos
últimos anos'. 'Esta situação poderá retrair os investimentos tanto internos,
como estrangeiros, atraidos pelo ambiente de estabilidade política e de
negócios que de forma exemplar Moçambique representou nos últimos 20 anos.
Apelamos por isso que não poupem esforços na manutenção da Paz e da Unidade
Nacional, tendo em vista a consolidação do progresso e crescimento da nossa
bela nação', refere a mensagem.
Mambas,OYEEEEEEE..........
As
ausências de jogadores considerados fundamentais em todo o desenho defensivo e
ofensivo dos “Mambas” levaram a que João Chissano testasse várias opções para
colmatar as lacunas deixadas por Mexer, no centro da defesa, Simão, no meio
campo e Sonito, a ponta de lança. Pelo que foi dado a observar parece que os
substitutos de Mexer e Simão estão encontrados: Zainadine Júnior (Nacional da
Madeira) deve fazer par no centro com Dário Khan (Costa do Sol), enquanto Momed
Hagi, titular indiscutível na Liga Muçulmana, deve substituir Simão; são duas
opções válidas com qualidade para fazer esquecer as referidas baixas.Quanto ao
avançado que deverá render Sonito ainda persistem dúvidas. Hélder Pelembe
(Orlando Pirates), Reginaldo (Nacional da Madeira) e Isac (Maxaquene), foram testados,
sendo que o primeiro nome é o potencial candidato a ser a referência do ataque.
João Chissano vai assim, procurando amenizar, a falta de jogadores que
constavam da convocatória, e que por motivos de vária ordem não podem estar
presentes. Telinho (Nacional da Madeira), Gelicio Banze (Dynamo de Dresden),
Boné-Mário Uaferro (AC Fortuna Colónia), e Jeffrey Constantino (BSV
Shawarz-Weir Rehden) ficaram também de fora; o primeiro por lesão e os três
últimos sem aval por estarem em período de pré-época.

Há armas que SÓ podem estar nas mãos de ESTADOS
Um avião
da Malaysia Airlines que levava 295 pessoas caiu na Ucrânia. Segundo órgãos de
inteligência dos EUA, ele foi abatido com um míssil disparado próximo à
fronteira com a Rússia. O governo da Ucrânia e os separatistas lutando no país
negam a responsabilidade. Enquanto esse mistério não é resolvido, os aviões
estão a fazer o mais lógico: evitando sobrevoar o país.
terça-feira, julho 15, 2014
Que militantes e dirigentes da Renamo possam ler...
Embora
não tenha solicitado a permissão do meu então mestre, Mia Couto, que neste caso
foi quem diagnosticou a minha veia jornalística e me meteu no mundo
jornalístico, achei por bem que deveria fazer mais eco a sua crónica intitulada
“Uma Não-Carta para Afonso”, que a Revista-Encaixe do Semanário Sol do Índico
publicou na sua edição de 11 deste mês, porque ele consegue expor, a meu ver,
como mais ninguém, quão criminoso é o líder da perdiz e os que como ele pensam
e agem, ao voltarem a matar os seus próprios compatriotas.Para não diluir ou
enfraquecer esta Não-Carta de Mia a Afonso, prefiro transcrever com a devida
vénia, alguns parágrafos da mesma, como se segue: É pena que uma força política
que poderia ajudar a criar um clima pluripartidário mais vivo e dinâmico não seja
capaz de se libertar desse passado de movimento armado. É pena que a palavra de
construção que esta Nação tanto necessita seja substituída pelo discurso de
quem vai “partir” e “incendiar” o País. …Recordo-me das palavras de José
Saramago: a democracia é um regime tão extraordinário que aceita mesmo os
partidos e as práticas mais antidemocráticas.
“A
Renamo pode ter desistido das práticas democráticas mas os moçambicanos
insistem no diálogo e na tolerância. A democracia moçambicana, por mais jovem
que seja, alberga um partido que, em qualquer outro lugar do Mundo, seria
considerado ilegal. Em que outra democracia se poderia aceitar um partido que
recusa entregar as armas? Um partido que faz política com uma mão e faz Guerra
com a outra mão? Que outra nação toleraria um partido que reclama pela
despartidarização do Estado e do Exército, e depois quer partidarizar a dois em
negociações políticas nas costas da vontade do povo? Até quando a gente da
Renamo, que é patriótica e amante da Paz, tolera isso que é intolerável em
Moçambique ou em qualquer outra parte do Mundo?”
Gostaria
de não mais continuar e terminar aqui estas citações do meu mestre Mia com a
frase predilecta do Emílio Manhique Mais Palavras Para Quê, mas não resisto a
citar mais alguns trechos desta Não-Carta para o benefício dos que ainda não a
leram, como estes:”…O Presidente da RENAMO poderia ficar na História de
Moçambique como alguém que ajudou a consolidar o processo de pacificação e o
reencontro dos moçambicanos consigo mesmos. As suas declarações, contudo,
deitam a perder essa possibilidade. Nenhum político se pode orgulhar de usar o
medo como uma forma de fazer valer as suas intenções. A nação moçambicana não
pode ficar refém do retorno à violência. Ninguém que ame Moçambique e respeite o
seu povo quererá reviver a tragédia da guerra”.
Mia
conclui que Afonso Dhlakama opta por colocar a sua ambição pelo poder acima do
clamor pela Paz dos moçambicanos e do desenvolvimento do seu País, e o condena
por isso e a todos os que apoiam esta sua agenda belicista, porque, com isso,
“significa que mais moçambicanos continuarão a ser mortos num clima de Guerra
oculta ou declarada”.
“E
é pena porque um dos partidos políticos de Moçambique (Renamo neste caso), com
assento no Parlamento, está a dizer aos moçambicanos que aceita a Constituição
mas que a agride de forma frontal quando proclama que vai, por via da
violência, “dividir o País ao meio”.
Ele
dá como ponto mais alto deste seu grito ou apelo a Dhlakama, as seguintes
perguntas: Quantas vezes mais teremos que apelar? Quantas cartas teríamos que
fazer para que o dirigente da Renamo abdicasse do recurso às armas? Pode alguém
esperar que os fazedores de Guerra parem para escutar?
Sem
esperar pela resposta, Mia dá ele próprio a resposta, da seguinte maneira: Não
creio que tenhamos ainda alma para escrever a Afonso Dhlakama. Para que o
voltássemos a fazer, teria que haver fé que o líder do partido (ou será do
exército?) da Renamo colocasse os assuntos da Paz acima das suas ambições de
Poder. O que é mais grave ainda, é que a Renamo não é o único partido que tem
gente que é pela guerra de novo. No MDM,
que é um produto de dissidências apolíticas de interesses egoísticas na Renamo,
está cheio deles também, se bem que os que o proclamam à viva-voz, são poucos. Um
deles é o Edil de Quelimane, Manuel de Araújo, que faz apologia a esta mais uma
tentativa de Dhlakama de reactivar a guerra, ao mesmo tempo que faz outra
apologia à dos 16 anos que este mesmo Afonso moveu ao serviço do apartheid, e
que matou mais de um milhão de moçambicanos. Araújo revelou esta sua apologia
através duma longa entrevista que deu ao Savana, publicada na sua edição de 5
de Maio passado. Mesmo o próprio líder do MDM, Daviz Simango, deixa claro que é
favorável a belicismo do seu antigo líder, porque diz ser contra a compra de
armas pelo Governo para o exército moçambicano, o que é o mesmo que dizer
“deixem a minha antiga Renamo matar”, tudo na vã esperança de que as matanças
serão o feitiço que levará o povo a ver no MDM como o seu único salvador. Ele
recorre a uma linguagem dissimulada de meter a Renamo e o Governo no mesmo
saco, ou seja, de culpar ambos, o que é uma velha táctica que visa apresentar o
seu MDM como o único que não se mete em guerras. (G.Mavie)
segunda-feira, julho 14, 2014
Simango com promessas

promessas que nunca são cumpridas. Pediu aos
presentes
para se juntarem a do MDM para que o país possa conhecer novos rumos de
desenvolvimento e de integração social. Disse ainda não fazer sentido que
as crianças se dediquem a venda de amendoim
depois da 12ª classe por falta de emprego. Igualmente o candidato do MDM
dirigiu um
problema de abastecimento de água, escolas e centros
de saúde. Disse mas que todos os moçambicanos são chamados a dizer, a 15 de
Outubro próximo,basta a corrupção. Na aldeia de Chitunde(Cabo Delgado)a caravana do Presidente do MDM foi obrigada a parar depois de ter sido apedrejada por desconhecidos.
100 milhões de meticais
Dados obtidos depois do levantamento feito na noite do dia em que ocorreu
o assalto indicam que a viatura que transportou os valores devia pernoitar no
recinto da MLT depois do levantamento do dinheiro, para no dia seguinte,
quarta-feira seguir viagem, o que não aconteceu.“Na MLT, trabalham, em cada
turno, mais de 600 vigilantes da segurança privada e da PRM. A pergunta que
fica sem resposta é porquê os funcionários da MLT violaram as regras”, disse a
nossa fonte.
A PRM em Tete, embora se limite a dizer que está em curso o trabalho
investigação, acredita que o roubo do dinheiro resultou dum esquema montado
entre os funcionários da MLT e da empresa de segurança privada.“Nós já reunimos
com as empresas de segurança em diversas ocasiões, em que participaram os
gerentes dos bancos existentes aqui na província, e ficou estabelecido que,
para o transporte de valores acima de 100 mil meticais, tanto por pessoas
singulares como por empresas, deve ser comunicado à Polícia, para o devido
policiamento e acompanhamento gratuito”, disse Luís Nudias, porta-voz da PRM em
Tete.Nudias acusa o delegado da “Delta Segurança” em Tete, Armando Chico
António, de ter ignorado uma série de questões de segurança. A Polícia informa
que dentro da viatura foram encontrados apenas 25.030,50 MT (vinte e cinco mil,
trinta meticais e cinquenta centavos) em moedas.“Nunca dormimos aqui na
delegação com um montante igual. Não sabemos o que motivou essa decisão.
Pensamos que deve haver esclarecimentos”, disseram, por sua vez, os
trabalhadores da “Delta Segurança” abordados pela nossa reportagem e que
acreditam ter havido um esquema dos seus chefes para roubarem o dinheiro.
Enquanto isso, um funcionário duma empresa de seguros disse que, geralmente, as empresas de seguros não aceitam cobrir este tipo de
acidentes, afirmando que o risco de assaltos, em muitos casos, é grande. (J.Pantie)
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