mobilize seus membros para a inscrição. A Renamo pediu mais tempo e o Governo
concedeu 15 dias a este partido para se organizar.Segundo comunicado do
secretariado do Conselho de Ministros enviado na noite de ontem ao Camalmoz,
"o Governo aprovou o Decreto que altera o período do Recenseamento
Eleitoral para as Eleições Presidenciais, Legislativas e das Assembleias
Provinciais marcado, para 30 de Janeiro à 14 de Abril de 2014 para o período de
15 de Fevereiro à 29 de Abril de 2014", sob proposta da Comissão Nacional
de Eleições (CNE).Explicando, o Governo alega que "a alteração do período do recenseamento eleitoral resulta de pedido expresso pelo partido Renamo no contexto do diálogo em curso entre o Governo e o Partido Renamo, para que este Partido possa melhor se preparar para participar no processo das Eleições Gerais, Presidenciais e Legislativas e das Assembleias Provinciais de 2014". Desde a aprovação do actual pacote eleitoral em 2012 que a Renamo boicota todos os actos tendentes à realização das eleições no País. Começou pela rejeição dapresença na CNE, mobilizou seus membros para não se inscreverem na actualização do recenseamento para as eleições autárquicas de 2013 e boicotou o próprio escrutínio (não concorreu).A Renamo exige a paridade nos órgãos eleitorais, pedido que não teve cedência do partido Frelimo, pelo menos no que seja do conhecimento público, até ao presente.O impasse da "paridade", aliado ao ataque da FIR à delegação da Renamo em Muxúnguè, no dia 03 de Abril de 2013, seguido da resposta da Renamo que atacou o acampamento local da FIR no dia 04 do mesmo mês, degenerou no conflito armado que o País vive. Há quem chame este conflito de "guerra da paridade", em alusão ao impasse referido.Esta semana, depois de três meses de ausência de diálogo entre o Governo e a Renamo, o mesmo retomou e esta notícia de adiamento do arranque do recenseamento pode ser sinal de retorno à "paz".O Governo diz que aceitou o pedido da Renamo "no âmbito da promoção do espírito de Paz, Reconciliação e Unidade Nacional, e da Democracia Multipartidária". (B.Nhamirre)
de Eleições (CNE).Explicando, o Governo alega que "a alteração do período do recenseamento eleitoral resulta de pedido expresso pelo partido Renamo no contexto do diálogo em curso entre o Governo e o Partido Renamo, para que este Partido possa melhor se preparar para participar no processo das Eleições Gerais, Presidenciais e Legislativas e das Assembleias Provinciais de 2014". Desde a aprovação do actual pacote eleitoral em 2012 que a Renamo boicota todos os actos tendentes à realização das eleições no País. Começou pela rejeição dapresença na CNE, mobilizou seus membros para não se inscreverem na actualização do recenseamento para as eleições autárquicas de 2013 e boicotou o próprio escrutínio (não concorreu).A Renamo exige a paridade nos órgãos eleitorais, pedido que não teve cedência do partido Frelimo, pelo menos no que seja do conhecimento público, até ao presente.O impasse da "paridade", aliado ao ataque da FIR à delegação da Renamo em Muxúnguè, no dia 03 de Abril de 2013, seguido da resposta da Renamo que atacou o acampamento local da FIR no dia 04 do mesmo mês, degenerou no conflito armado que o País vive. Há quem chame este conflito de "guerra da paridade", em alusão ao impasse referido.Esta semana, depois de três meses de ausência de diálogo entre o Governo e a Renamo, o mesmo retomou e esta notícia de adiamento do arranque do recenseamento pode ser sinal de retorno à "paz".O Governo diz que aceitou o pedido da Renamo "no âmbito da promoção do espírito de Paz, Reconciliação e Unidade Nacional, e da Democracia Multipartidária". (B.Nhamirre)
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