As autoridades
governamentais da província de Gaza consideram que a recepção, no ano passado,
de 16 projectos de investimento no sector do turismo, orçados em mais de 465
milhões de meticais, constitui um grande contributo para o impulsionamento da
economia daquele ponto do país, porque os referidos empreendimentos vão
contribuir para aumentar o número de quartos ecamas e para criar novas
oportunidades de emprego.Com efeito, segundo Ala Choquisso, chefe do
Departamento das Actividades Turísticas na Direcção Provincial do Turismo em
Gaza, surgiram em 2013 13 novos estabelecimentos turísticos em Xai-Xai,
Mandlakazi, Chókwè, Bilene-Macia, Massingir e Chibuto, com capacidade de 245
quartos, 505 camas e 228 trabalhadores.Sabe-se, por outro lado, que Gaza
registou, no ano passado, o crescimento do número de quartos que passaram de
1788 para2094, representando, deste modo, 17 por cento de crescimento. Relativamente
a camas, de 3743 em 2012, a província passou a contar, desde o ano passado, com
mais de 4360, equivalente a uma subida de 16 por cento.De referir que Gaza
recebeu cerca de 89 mil turistas, dos quais 46.059 nacionais e 42.854
estrangeiros, uma tendência que, de acordo com a nossa fonte, deixa clara a
nova atitude dos nossos concidadãos em relação ao desfrutar das potencialidades
que o turismo doméstico pode oferecer.O sector, de acordo com Ala Choquisso,
contribuiu, no ano findo, para que o Estado arrecadasse cerca de 239 milhões de
meticais provenientes das actividades de alojamento turístico, restauração e
bebidas.A dinâmica imposta na área do turismo permitiu criar acima de 2250
postos de trabalho e, consequentemente, a melhoria da renda de centenas de
famílias. De referir que, em 2013, passaram pelo Parque Nacional do
Limpopo mais de 16 mil turistas, tendo sido arrecadada uma receita global de
mais de oito milhões e seiscentos mil meticais, o que representa um crescimento
de 26 por cento em relação a 2012. “A conclusão da vedação do extremo sudoeste
do Parque Nacional do Limpopo vai permitir que haja bons resultados nas áreas
agrícola e pecuária ao longo da zona-tampão, como forma de evitar que as
comunidades sejam atacas por animais”, considerou Ala Choquisso.
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