"O líder comunitário é que veio dizer à população que “homens da Renamo”
estão perto do povoado, e que se encontraram com eles e pediram uma cabeça de
gado alegando que estavam com fome, e dai ele disse que seria melhor
abandonarmos o local e levar nossos bens porque podem vir nos roubar e matar”,
explicou Silva Nhanombe.
Luis, outro residente em Pembe, também nos disse peremptoriamente que a
informação da existência dos “homens da Renamo” naquela região foi transmitida
pelo líder comunitário Siquelane.
“O líder disse que se encontrou com eles e veio dizer que os homens a Renamo já
estão no terreno e o que falta é só fazerem acção, por isso estamos a fugir
para quando eles aparecerem não encontrarem a ninguém”, contou.
Enquanto a informação circulava na zona de Manhique, o líder local viajou e a
população ficou a crer da existência “dos homens da Renamo” e logo também
começou a abandonar a zona. As outras zonas bem próxima souberam da informação
e também optaram por levar os seus bens antes da invasão dos supostos “homens da Renamo” que dizem que “dialogaram com o líder comunitário de Manhique”. Vitória André Zandamela, idosa residente em Nhaulane, disse à nossa reportagem: “Eu pessoalmente não vi os homens da Renamo em Nhaulane, só estou ver gente a abandonarem as casas e a dizerem que se ficarmos a Renamo vai nos matar, por isso também levei as minhas coisas e vou em casa do meu filho na Maxixe”. “Mas dizem quem viu os homens com arma foi o régulo de Manhique”, acrescentou Victoria Zandamela. Em Pembe a situação é critica devido a essa informação que circula, mas ninguém viu de facto os tais “homens armados da Renamo”. “Ninguém quer morrer ou ouvir só de armas”, diz-nos Mário Massango. Conta que já viveu momentos dramáticos e caótico no tempo da guerra civil dos 16 anos por isso mesmo sem ter visto os homens a Renamo com armas ele acredita na informação do régulo e por isso estava a levar a sua família e bens para o distrito de Massinga.
e também optaram por levar os seus bens antes da invasão dos supostos “homens da Renamo” que dizem que “dialogaram com o líder comunitário de Manhique”. Vitória André Zandamela, idosa residente em Nhaulane, disse à nossa reportagem: “Eu pessoalmente não vi os homens da Renamo em Nhaulane, só estou ver gente a abandonarem as casas e a dizerem que se ficarmos a Renamo vai nos matar, por isso também levei as minhas coisas e vou em casa do meu filho na Maxixe”. “Mas dizem quem viu os homens com arma foi o régulo de Manhique”, acrescentou Victoria Zandamela. Em Pembe a situação é critica devido a essa informação que circula, mas ninguém viu de facto os tais “homens armados da Renamo”. “Ninguém quer morrer ou ouvir só de armas”, diz-nos Mário Massango. Conta que já viveu momentos dramáticos e caótico no tempo da guerra civil dos 16 anos por isso mesmo sem ter visto os homens a Renamo com armas ele acredita na informação do régulo e por isso estava a levar a sua família e bens para o distrito de Massinga.
“Eu nao tenho provas concretas disso só que muita gente saiu e eu decidi também
sair”.
Questionado se viu os tais homens a circularem na vila ele afirmou: “Eu não vi
ninguém com arma. Mesmo em Tsambi, onde faço o meu negócio, ninguém tem a
máxima certeza que os da Renamo estão aqui”, revelou Mario Massango. Para apurarmos a veracidade da informação que
o lider comunitário do povoado de Manhique, Siquelane Manhique, terá posto a
circular a ponto de colocar a população em pânico, a nossa reportagem
deslocou-se até à sua zona. Disseram-nos que ele encontra se ausente da zona e
ninguém sabe onde se encontra.Levámos o seu contacto telefónico e não o conseguimos
contactar porque o seu telemóvel está desligado.
0 comments:
Enviar um comentário